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– Então, _____... - A entrevistadora me pergunta olhando-me de cima a baixo. – Não é muito difícil para você conviver no meio de oito homens?

– Na verdade não, eles são realmente muito próximos de mim e isso eu posso garantir. – Minha face era serena portanto minha fala não era nem um pouco inocente, e ela entendeu.

– Ah claro... Não me surpreende vindo de uma brasileira. – A mulher diz com nojo e ri com os outros dois homens que estavam apresentando o programa.

– O que foi? Isso é inveja porque você sabe que nunca chegaria a onde estou? – Me inclino para olhá-la bem aos olhos e pondo minhas mãos nos ombros de Han, que estava sentado bem a minha frente, lhe lançando um olhar de deboche.

– S/n! – Bang Chan que estava ao meu lado me repreende.

– Ok, desculpa se só falei a verdade.

Eu sinceramente odiava esse ódio contra minha pessoa apenas por ser brasileira. Esse país de merda apenas me julgava por eu ter mais curvas que todas as mulheres desse lugar e ainda ter oito homens cobiçadíssimos ao meu lado.

Eu realmente tinha muita sorte, mas também tinha que lidar com as consequências, tendo que lidar com o hate desnecessário apenas por ser próxima dos meus próprios colegas de grupo.

Mas eu também não me importava contanto que não me irritem como essa abusada me irritou agora. Eu fazia questão de mostrar a todos como nossa relação era de verdade, mas eu realmente não podia, pois prejudicaria tanto a mim quanto a eles.

Então, eu sempre me sacio no off. Ninguém sabe o que se passa por de trás das câmeras.

———

– Sério, que mulherzinha insuportável! – Entro no dormitório, jogando minha mochila com tudo em cima do sofá.

– Você se estressa muito rápido, ___. – Jeongin fala passando por mim, indo direto para seu quarto.

Eu resolvo o seguir. – Aquela vareta ficou me insultando só porque eu sou do Brasil. O que tem a ver o cu com as calças? – Me deito ao lado do homem que se jogou na cama, descansando.

– Tu não pode se deixar rebaixar por isso, tu sabe que é linda e talentosa. – Ele tira o braço da cara para por embaixo de minha cabeça, e então eu o abraço. – Deveria ignorar comentários assim, são todos falsos e tu sabe que tem muita gente que te ama.

– Falou o que chora por chamar de pão amassado.

Eu gargalho e ele tira o braço de baixo de mim com uma cara de poucos amigos.

– Ah vaza, vai pro teu quarto que eu tô cansado.

– Não precisa ser grosso também, meu amor, eu tava brincando. – Me viro completamente para ele.

Ponho minha mão espalmada por seu peito trabalhado para me dar apoio e levo meus lábios aos seus. Dou vários selinhos no maior vendo que ele perde a pose de marrento e sorri revirando os olhos.

– Obrigada pelo conforto, eu realmente sou muito gostosa do jeito que eu sou, não preciso ficar me irritando com essas vara pau.

– É isso aí, elas não podem nem ser comparadas a ti. – Yang responde e começa a retribuir todos os meus selinhos.

E obviamente, logo nossos selinhos se transformam em um ósculo delicioso. Nossas línguas acariciando uma a outra, nossos lábios espremidos querendo mais contato a cada segundo, nossas respirações juntas se tornando uma só.

Quando vejo, já estava passando minha perna pelo seu quadril, sentando perfeitamente em cima do homem, esse que agora segurava minha bunda com possessão.

The star of Stray Kids Where stories live. Discover now