10- ᴅᴏʟʟʜᴏᴜsᴇ.

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"𝑻𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒂𝒄𝒉𝒂𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒐𝒎𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐𝒔, 𝒑𝒐𝒓 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓
𝒏𝒂̃𝒐 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒆𝒎 𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒐𝒍𝒉𝒂𝒓𝒆𝒎 𝒂𝒕𝒓𝒂𝒗𝒆́𝒔 𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒓𝒕𝒊𝒏𝒂𝒔."
𝑫𝒐𝒍𝒍𝒉𝒐𝒖𝒔𝒆 - 𝑴𝒆𝒍𝒂𝒏𝒊𝒆 𝑴𝒂𝒓𝒕𝒊𝒏𝒆𝒛

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𝐿𝑎𝑠 𝑉𝑒𝑔𝑎𝑠, 𝑁𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎.
3 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑟𝑐̧𝑜 2019

Estava sendo uma manhã legal. Ontem depois que cheguei da escola fui direto para o treino de vôlei, quinta-feira vai ter uma competição e não estou com cabeça boa pra jogo, então preciso treinar muito se quiser ser campeã.

Hoje acordei bem, pela primeira vez em um tempo. Antes mesmo do despertador tocar eu já estava acordada me arrumando. Quando fiquei pronta, desci as escadas indo em direção a sala de jantar, para tomar café da manhã.

Meu irmão que antes aparentava estar triste, sonolento, agora estava com um grande sorriso no rosto.

-Maninha!!!-Gritou ao me ver.

Ravi é 10 anos mais novo que eu, lembro como se fosse hoje o dia que meus pais me contaram que finalmente teria um irmãozinho.

Sempre senti falta de ter alguém em casa, alguma criança para brincar comigo, ou algo assim. Sempre invejei os Hidalgo por isso, mesmo que Nicollas e Kainan brigassem como cão e gato, eles sempre estavam ali um para o outro, sempre podiam brincar da mesma coisa, se um tivesse um pesadelo, era só ir para o quarto um do outro. Nunca estariam sozinhos, pois, tinham um ao outro.

Já eu, não.

Quando estava em casa, as únicas pessoas com quem brincava eram as minhas babás, já que meus pais estavam sempre trabalhando. Até que, quando tinha nove anos, meus pais me contaram que eu teria um irmão, lembro que eles ficaram receosos com medo de eu não gostar, mas, eu amei, sai gritando para todo os empregados da casa que seria irmã mais velha, e depois de uma hora de euforia, eu peguei o celular da minha mãe, liguei para Nicollas, e contei tudo. Mesmo que meus pais tivessem me dito que não era pra contar para ninguém por enquanto.

De todas as pessoas do mundo, Ravi com certeza é a minha favorita.

Mesmo que a gente brigue bastante, ou discutimos por coisas inúteis, sei que ele é a única pessoa que não me magoaria.

Ele é o motivo do meu sorriso diário.

Sentei-me na cadeira da sala de jantar, e baguncei o cabelo de Ravi, como uma forma de "bom dia". Meus pais já estavam sentados na mesa, com uma cara não muito boa.

JOGO DE ÓDIO Onde histórias criam vida. Descubra agora