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O PESADELO VOLTOU COM FORÇA, a velocidade que aqueles blocos subiam e desciam havia aumentado, consegui durar por um bom tempo, mas acabei ficando preso

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O PESADELO VOLTOU COM FORÇA, a velocidade que aqueles blocos subiam e desciam havia aumentado, consegui durar por um bom tempo, mas acabei ficando preso.

Acordei gritando e suando frio, minha mãe estava do meu lado na cama me cutucando, comecei a chorar.

— Ei, está tudo bem. — minha mãe me abraçou forte. — Estou aqui, vai ficar tudo bem.

Minha mãe foi me acalmando aos poucos, queria dormir, meus olhos estavam pesados, mas e se eu sonhasse com isso novamente?

Minha mãe ficou por um longo tempo ali comigo, fiquei calado olhando para o teto, como já era de se esperar acabei pegando no sono pelo cansaço.

Acordei por volta de umas 06:30, minha mãe não estava mais no meu quarto, fiz minhas higienes matinais e tomei banho, pela primeira vez depois de muito tempo acordei disposto.

Sai do box e coloquei uma roupa confortável, logo peguei minha mochila e sai do meu quarto. Desci as escadas e minha mãe também não estava na sala nem na cozinha, peguei uma maçã e sai de casa.

Infelizmente no meio do caminho para a escola vi Sarah, meu coração disparou, ela estava linda, queria falar com ela, mas foi eu que decidi aquilo, ela está apenas seguindo e eu precisava fazer o mesmo.

Meu ânimo foi para o ralo, estava tudo uma merda, EU só faço merda.

Depois de um bom tempo caminhando finalmente cheguei na escola, Sarah estava encostada no armário conversando com Brooke, Maddy, Mason e Jacob.

E se eu mentir para a professora falando que perdi meu livro só para não parar ali? Não, assim eu ficaria com dois livros sem precisão... QUE MERDA, QUE MERDA!

Me aproximei deles e falei bom dia, essa foi a única coisa que consegui falar. Sarah ignorou minha presença e fingiu que eu não estava ali, Mason e Jacob começaram a interagir comigo, mas eu não conseguia prestar atenção.

Por que?! POR QUE?! Miguel, não foi você que decidiu que precisava parar de falar com ela para parar de gostar dela?!

Nesse meio tempo tivemos algumas trocas de olhares, a única música que tocava na minha mente era Strange da Celeste, para ser mais específico naquela parte do "você olha pra mim, eu olho pra você, mas não temos nada a dizer".

Assim que o sinal tocou saímos dali, subimos para o segundo andar, íamos ter aula de matemática agora.

— Vacilou legal, cara. — Jacob deu alguns tapinhas nas minhas costas.

E eu sabia muito bem disso.

𝗡𝗢𝗧𝗛𝗜𝗡𝗚 𝗧𝗢 𝗟𝗢𝗦𝗘 | 𝗠𝗶𝗴𝘂𝗲𝗹 𝗠𝗼𝗿𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora