capítulo 1: A Missão

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Erros de português serão corrigidos com o tempo.

Sanzu Haruchiyo

- Eu engravidei alguém. - eu disse, me preparando para receber um sermão.

Não sei bem como aconteceu. Não o vou mentir, eu sei muito bem como aconteceu. E pra falar a verdade foi muito bom, apesar da prostituta estar na casa dos 42 anos. Não tenho nada contra às mulheres mais velhas do que eu, mas prefiro as mais novinhas. De preferência, aquelas que não me deram aula no ensino fundamental. Rindou parou de fumar o seu cigarro no mesmo instante em que eu alertei ele sobre a minha situação, ele me olhou com os olhos arregalados e logo voltou a levar o cigarro de volta aos lábios.

- Você sabe ao menos o nome dela? - Rindou perguntou, dando uma tragada no cigarro.

- É a Sra. Coraline.

- Você engravidou a professora de Matemática!?.

O bicolor estudou o meu rosto por longos segundos, como se estivesse digerindo o que eu acabei de dizer. Ele estreitou os olhos, e jogou o cigarro no chão o esmagando logo em seguida. Rindou me encarou pela última vez antes de cair na gargalhada igual um louco.

- Bem que eu achei estranho você ter sido aprovado sendo que nem aparecia na escola.

- cala a boca. Eu só comi ela à um ano atrás.

- Claro, seu pinto era tão pequeno naquela época que era capaz dela confundir com o dedo mindinho.

- Era, e ainda é grande o suficiente para fuder a sua boca. - ironizei, recebendo uma carranca do Haitani mais novo como resposta.

- Vocês devem estar com muito tempo livre para ficarem flertando em horário de trabalho. - disse Mikey aparecendo nas sombras e trazendo com sigo a sua áurea sombria.

Mikey está segurando um Dorayaki em uma mão e uma pistola em outra. Ele aponta a arma na direção da minha cabeça e imita o barulho de tiro com a boca, minha expressão de angústia fez com que um sorriso mínimo aparecesse em seus lábios roxos por causa do frio intenso. Em seguida, ele olha para Rindou e mira a arma nas suas genitais.

- Sabe, acho melhor eu castrar os meus meninos para que não fiquem espalhando restos de transa amaldiçoados pelo mundo.

Rindou olhou para mim como se estivesse pedindo para eu intervir na sua futura perda, mas não fiz nenhum movimento e nenhuma palavra de protesto saiu da minha boca. Minhas cicatrizes começaram a coçar, um lembrete do que acontece quando alguém cruza o caminho de Manjiro Sano.

- Não, não vale apena gastar munição com vocês dois. - O platinado se virou para ir embora, mas parou no caminho e olhou para nós por cima do ombro. - Estamos com problemas. Quero vocês dois na sala de reuniões daqui 5 minutos. - Manjiro voltou a caminhar sem olhar para trás.

- Quase perdi o Rindou Júnior. - Rindou soltou o ar que segurava, podendo respirar longe da presença tenebrosa do líder.

- Não é como se você fizesse muito uso dele.

- faço bastante uso dele quando estou olhando as fotos da sua mãe.

Kakucho jogou uma pilha de papéis com vários dados de uma mulher em cima da mesa. Puxei uma foto dela e a ergui na altura dos meus olhos para examiná-la melhor, ergui uma sombrancelha e sorri de canto. É notaria a semelhança dela com a aparência do jovem Takemichi. É claro que ela tem alguns traços diferentes, ela deveria agradecer a Deus por isso.

The pursuers Where stories live. Discover now