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Meus pés doiam e estava com o corpo totalmente quente e sentia até o meu cabelo grudando em minha testa, Flint já até mesmo a desfeito a gravata

-Obrigado por essa noite Flint-
Falo ofegante, saindo finalmente da pista de dança

-Não foi nada, eu não tinha nada na minha agenda para essa noite-
O sorriso sempre imenso demonstrando a grande diferença de antes para agora

-Quem olhar para a gente nunca iria imaginar que quebrei seu nariz-
Sorrio com tal memória enquanto caminhávamos para fora daquele salão

-Meu nariz é meio torto em-
Retira seu blaizer o colocando sob o ombro

Rimos indo em direção ao local das carruagens onde algumas até aviam casais dentro

-Eu realmente amei essa noite, foi meio inacreditável tudo que Pansy me contou... campeã Tribuxo e uma convidada obrigatória do baile de inverno, desde quando você se tornou tão fã de fama e popularidade?-
Pergunta sorrindo maroto

-Me poupe, ultimamente a ideia de martelar a cabeça contra a parede tem me parecido extremamente atraente-
Esfrego meu olhos sentindo o cansaço me abatendo
-Sinto saudades de jogar-
Olho nostálgica para os campo de quadribol onde só de podia avistar os aros

-Nem me fale, a vida fora da escola tem sido tão insuportável-
Ao avistar sua carruagem Flint fica com um expressão tão desolada que chega a me deixar melancólica
-Bom agora eu devo me retirar e cumprir meus deveres como o filho pródigo-
Veste seu blaizer sorrindo para mim

-Flint, eu fico te devendo essa-
Bracei o mesmo fortemente apertando meus braços sob seus ombros

-Não precisa agradecer, faz um tempo que não me diverti tanto-
Suas mãos repousam em minhas costas
-Merlin, como foi bom estar com você-

Eu sabia oque ele sentia, não podia retribuir, mas sabia a dor e a confusão que poderia causar em sua mente sinceramente não avia razões para ele desperdiçar sentimentos tão intensos com uma pessoa como eu

-Lembra que qualquer coisa eu tô aqui-

-Nossas famílias nos machucam mais do que pensam né-
Sinto nossos corpos se grudarem como se de alguma fora aquilo fosse curar nossas feridas internas
-Seu olhar... o modo como fala oque eles fizeram com você Sam?-

-Não fui a única que mudou Flint-
Olho para ele vendo suas lágrimas escorrendo pelos seus olhos
-Esta até chorando-
Dou uma risada sofrega

-Você também cabeçuda-
Ele também gargalha enquanto eu tentava enxugar suas lágrimas

Escutamos alguns passos apressados e quando olha vemos Pansy correndo em nossa direção com algumas marcas de batom pela boca

-Flint seu verme desdentado oque fez?-
Agarra o rapaz que estava tendo uma crise de choro

-Há Pansy-
O mesmo a puxa esmagando a mesma em um abraço

Me junto a eles apertando-os fortemente, como se fosse meu pedacinho precioso de tranquilidade, eles eram importantes o bastante para apenas me satisfazerem somente com suas bobeiras sem sentido, eu me sentia orgulhosa por ressignificar uma relação que não tinha nada além de cinismo e interesses mesquinhos, era como curar uma doença que corria até os ossos, parece que tinhamos nascido para nos apoiarmos uns nos outros

-Não acredito que parei de pegar minha loira pra isso-
Pansy fala dando tapinhas nas costas de Flint enquanto sorria desacreditada

Ao nos acalmarmos e a muito contragosto nos despedimos de Flint que não deixou de olhar para trás uma vez se quer, com a promessa de trocar cartas ele adentrou a carruagem e partindo em meio aos céus

SAMANTHA MALFOYOnde histórias criam vida. Descubra agora