+18 || "A gente não encontra ninguém nessa vida por acaso, cada pessoa te faz tomar no cu de um modo diferente"
Após um terremoto destruir uma escola pública, o governo envia três adolescentes de classe operária para Las Encinas, uma das melhores e...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Mais um dia e assim que acordei já fui tomar banho e vestir o uniforme de Las Encinas. Desci as escadas de casa mas não havia ninguém, então resolvi ir logo para a escola.
Quando cheguei fui direto para o meu armário pegar os meus materiais e assim que me virei dei de cara com o Guzman e a Nádia conversando, resolvi ir logo para a sala e sentei no meu lugar de sempre.
Enquanto a aula não começava fiquei mexendo no celular e alguns minutinhos depois senti alguém sentando ao meu lado.
— Precisamos conversar
— Pode falar — respondi olhando para a Carla que parecia bem séria.
— Aqui não — levantou apontando com a cabeça em direção a saída.
Suspirei e me levantei seguindo a loira até o banheiro.
— Fala — me encostei na pia enquanto ela fechava a porta e começava a checar às cabines para vê se tinha alguém — Fala logo, Carla! 'Tá me deixando nervosa.
Ela suspirou mas se aproximou.
— Eu não queria te contar porque 'tô tentando resolver, mas 'tô com um problemão e pode acabar se tornando seu.
Meu Deus, quanta enrolação!
— E o que é? — perguntei já sem paciência.
— Bom... Você deve saber que como advogado o seu pai defende algumas coisas legalmente erradas né?
— E?
— Alguém roubou os relógios do meu pai e entre eles havia um com informações relevantes sobre os negócios dele — ela estendeu a mão e entrelaçou com a minha chegando mais perto — Se essas informações vazarem, a minha família, os Nunier e até a sua vão se ferrar muito.
Soltei uma risada nervosa.
— E por que 'tá me falando isso? — soltei minha mão me afastando um pouco — Não é como se eu pudesse fazer algo, né?
— Então... — ela se aproximou de novo — A Marina sabe quem 'tá com o relógio, eu vou tentar falar com ela mas caso não dê certo vai ser a sua vez de tentar.
Suspirei.
— Tá! Primeiro você tenta e depois eu vou.
Me afastei novamente e me virei para o espelho pegando o gloss do meu bolso e passando.
— Eu vou chamar ela — falei olhando para a Carla pelo reflexo do espelho.
