𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟎𝟏𝟕

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𝑹𝒂𝒔𝒕𝒓𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒕. 𝟑
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17 de novembro de 1963
Dallas, Texas

S/n: Tem certeza que ela está por aqui? - pergunta ao Five enquanto caminham pelo mato.

Five: Claro que eu tenho. Vem.

S/n segurava sua mão o tempo todo, para não se perderem um do outro.

Já estavam na mata a mais de uma hora a procura de Vanya.

Vanya estava encolhida no meio do mato, assustada, desde a madrugada, tentando entender o que havia acontecido. Como ela fez aqueles homens voarem para longe? Como aquilo saiu do seu peito?

Eram muitas perguntas, as quais ela não tinha resposta.

Um barulho é ouvido junto à duas vozes. Vanya se encolhe mais, numa tentativa de se esconder.

S/n: Five, faz horas que estamus andandu, acha mesmo que a Vany está aqui?

Five: Tenho certeza, S/n. Só mais uns minutos, se não encontrarmos ela, nós voltamos, tá bom?

S/n suspira cansada.

S/n: Tá bom.

Ela olha para um canto, vendo Vanya. Five também olha para trás a vendo e vai até ela, afastando as folhas dando um leve sorriso para ela.

Five: Oi, Vanya.

Vanya: Quem são vocês? - pergunta levantando-se do chão.

Five: Somos seus irmãos.

Vanya: Eu tenho irmãos?

Five: Olha, você pode ficar aqui e esperar a máfia sueca voltar para te matar, ou pode vir com a gente.

Diz e vira-se para S/n estendendo sua mão para ela, que aceita entrelaçando seus dedos. Logo começando a andar com ela junfo de si.

S/n: Que ótimo jeito de falar com a nossa irmã que perdeu a memólia. - sussurra para Five.

Vanya: Por que eles 'tão tentando me matar? - pergunta seguindo eles.

Five: Porque você não devia estar aqui, Vanya.

Vanya: Em Dallas?

Five: Não, aqui. Em 1963.

Ao chegarem onde aconteceu o acidente, Vanya para de andar ao notar o tamanho do estrago.

Surpresa foi sua primeira reação.

Vanya: Puta merda!

Five: É, que loucura, né? - diz olhando ao redor logo voltando a andar. - Que bom saber que seus poderes ainda estão intactos.

* * *

Os três foram numa cafeteria, para esclarecerem tudo para Vanya, tirar suas dúvidas.

Five, óbviamente, pediu café, assim como Vanya. S/n pediu um suco de laranja.

A garçonete serve os três.

Five: Deixa o bule, xuxu. - diz antes da garçonete sair com o mesmo.

Ela deixa o objeto na frente dele e sai remungando um "merdinha abusado".

S/n sentiu um incômodo ao Five chamar a moça de xuxu, não sabia dizer o porquê ou explicar o que estava sentindo, era estranho.

Raiva? Não, isso não. Não sentia raiva, difícilmente sentia esse sentimento, ela sabia.

𝐌𝐲 𝐦𝐨𝐨𝐧, 𝐲𝐨𝐮'𝐫𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐞! - ᶠⁱᵛᵉ ᴴᵃʳᵍʳᵉᵉᵛᵉˢWhere stories live. Discover now