Momo não se despediu de ninguém, apenas avisou a chefe da organização da festa para que continuação com o cronograma e que se alguém perguntasse por ela deveria dizer que ela estava em uma importante ligação, mas que retornaria assim que possível.Em seu apartamento ela estava tão ansiosa e em expectativa que ao se trocar quase rasgou seu vestido. Não se importava de verdade com isso, apenas estava preocupada como de repente não poderia manter a calma e entrar em desespero e isso poderia assustar Dahyun.
Será que ela viria mesmo? Estava demorando mais do que Momo havia calculado. Talvez tivesse desistido, ou permanecido na festa. Agora Momo pensava se realmente foi uma boa ideia ter escolhido conversar em seu apartamento. Ela deveria ter aproveitado a situação e mesmo que sem privacidade total, ter conversado.
...
Dahyun tinha chego no endereço indicado no cartão que Momo havia lhe entregado há uns 10 minutos. Ainda não tinha tido coragem de sair de seu carro. Ela queria manter o controle, teria que suprimir suas emoções. Sua maior vontade era correr para Momo e beijá-la. Mas fazer isso seria errado.
Quando enfim resolveu enfrentar a situação de frente, entrando no prédio se apresentou. O porteiro apenas disse que não precisava esperar ser anunciada, Momo já estava a esperando.
Momo ouviu a campainha, por um instante seu coração deu uma grande fisgada, sua barriga estava doendo e ela sentia que suas mãos estavam mais geladas que o normal. Havia chego o momento em que ela esperou por 4 anos.
Quase voou pelo apartamento para ir abrir a porta. E quando abriu sua primeira vontade foi pular no pescoço de Dahyun, queria abraçá-la, trazer para dentro e beijá-la. Mas ainda não era o momento, seus corpos gritavam de saudade, mas ainda havia muito a se falar antes que pudessem se entregar ao toque uma da outra.
– Eu cheguei a pensar que você não viria. – Momo se assustou com a rouquidão de sua própria voz. – Entra por favor.
Dahyun não disse nada, entrou no lugar e começou a analisar tudo a sua volta, era um apartamento grande e luxuoso, mas não parecia imprimir em sua decoração a personalidade de sua dona.
– Você quer beber alguma coisa? Tem suco de uva verde, ainda é seu preferido? – Momo tinha uma voz menos rouca, mas uma fala em tom mais baixo.
– É sim, mas eu estou bem, não quero beber nada.
– Se sente aqui por favor. – Momo a guiou até o sofá. Também se sentou.
– Você vai me explicar tudo, Momo? – Dahyun estava muito ansiosa, sentia que podia chorar a qualquer momento.
– Sim, primeiro deixa eu contar como aconteceu, por favor, depois pode me fazer todas as perguntas que quiser.
Momo pegou a mão de Dahyun e olhou profundamente em seus olhos, queria passar segurança, mesmo que estivesse insegura com controle de suas emoções. Quando viu Dahyun assentir, se preparou para falar.
– Eu realmente iria seguir o plano, não duvidei sobre a minha decisão um só instante. Eu queria poder me casar com você o mais rápido possível, não só porque pensava que isso tiraria o controle dele sobre mim, mas também porque realmente era meu sonho se realizando. Poder casar com o amor da minha vida. – Momo parou para respirar, sentia sua garganta seca também. – Eu ainda estava acordada naquela madrugada quando ele chegou no apartamento. Não sei como ele conseguiu entrar lá, mas para ele não deve ter sido muito difícil. Eu nem quis abrir a porta, mas ele começou a gritar ameaças e eu achei melhor deixar ele entrar e acabar com aquilo de vez.
Dahyun notou que a voz de Momo estava cada vez mais falha, devia estar sendo muito difícil pra ela explicar tudo, ela também se sentia fraca e dolorida pela intensa emoção do momento.
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Ela - Dahmo - Twice.
ChickLitHá 4 anos, Dahyun estava preste a realizar um dos seus maiores sonhos, depois de tantas dificuldades e de tanto lutar, finalmente ela iria poder viver em paz com quem amava. Mas, isso foi tirado dela. O que se faz quando alguém simplesmente comanda...