Love Me Better

Pré-sináptico

Olá, outra vez!

Agora sim, daqui seguiremos porque já está acertado as novas diretrizes do Wattpad com minha cronologia para que LMB fique muito tempo aqui disponível para vocês!

Isso aqui é muito novo pra mim, porque vou me arriscar em um gênero e uma narrativa diferente do que estou acostumada. Posso acertar, ou errar muito... Mas bora lá, eu quero mesmo fazer essa estória.

Já começo assim: paciência! Haha. Quem me acompanha sabe que eu realmente gosto de evolução de personagens e muita coisa que eu estou me propondo aqui tem um caminho a percorrer que vocês terão que confiar em mim. Afinal, que escolha vocês tem, não é mesmo? Haha, brincadeirinha.

Esse início (prólogo + cap 1) tem alguns detalhes diferentes, mas vale a pena a releitura.

Algumas coisas são exatamente o que parecem ser, outras não. Minha mente salafrária vai contar pra vocês!

Aos que vão me acompanhar nessa empreitada, seus comentários são muito importantes.

E lá vamos nós outra vez...

Bora lá!

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No nosso corpo, existe um evento chamado sinapse, é um evento químico que faz nossos neurônios se comunicarem. Na sinapse química, o disparo de um potencial de ação em um neurônio—o pré-sináptico—gera a transmissão de um sinal para outro neurônio—o pós-sináptico, —tornando mais ou menos provável que o neurônio pós-sináptico dispare seu próprio potencial de ação. (...)

O que isso interfere na nossa história? Bom, estamos prestes a um evento importante que vai dar seus indícios.

🩺

Lauren.

Baltimore, janeiro de 2023.

Cinco quilômetros, foi o que eu corri de manhã com os fones de ouvido conectados ao som de Black Sabbath, na esteira instalada no apartamento que eu dividia com mais duas outras médicas residentes do MedStar Union Memorial Hospital.

Cari havia saído há pouco para assumir o plantão dela e a porta se abriu vagarosamente com uma Anne cansada se arrastando para dentro. A pele de porcelana da minha amiga evidenciava as bochechas rosadas pelos lances de escada que subiu e ela bufou fadigada.

— Alguém precisa arrumar esse elevador, é sério! Eu estou morta de cansada, mal aguento minhas pernas! — Anne se arrastou pelo cômodo até cair no sofá e lá ficou de olhos fechados ainda reclamando contra uma das almofadas palavras incompreensíveis para mim.

— Bom dia para você também, Doutora Hathaway. — Tirei meus fones de ouvido e acompanhei o caminhar lento da esteira que se tornava gradativamente lento até parar de vez, sequei parte do suor do meu rosto na pequena toalha em minhas mãos dando minha sessão matinal de exercícios por terminada.

Minha amiga levantou a cabeça rapidamente ao ouvir minha voz como se não tivesse notado que eu estava ali, e seu sorriso se abriu largamente na minha direção. A mulher deu um pulo do estofado e veio toda sorridente ao meu encontro.

— Laur! Você conseguiu! — Ela reuniu forças não sei de onde, juntou toda sua empolgação e me abraçou com uma animação fora do comum.

Fora do comum para mim, mas totalmente habitual de Hathaway. Assim como a careta incômoda e expressiva ao me soltar por eu estar completamente suada e grudenta.