Capitulo 25 - Algo de errado.

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Lauren fez um comentário tosco sobre como eu ficava bonita chorando e surtando por ciúmes, mas como isso não era nada Camila Cabello, e o clima deixou de ser pesado

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Lauren fez um comentário tosco sobre como eu ficava bonita chorando e surtando por ciúmes, mas como isso não era nada Camila Cabello, e o clima deixou de ser pesado. Nós entramos no carro de novo, e quando as portas se fecham e ela gira a chave na ignição, relaciono o momento que acabou de acontecer com outra coisa. 

— Nossa, eu estou me sentindo um pouco Keana agora – Lauren gargalha, negando firmemente com a cabeça.

— Não se sinta, eu não te falei que queria só sexo, você tinha motivos – ela da partida. – E eu acho que também ficaria com ciúmes se eu visse alguém indo pra cima de você.

Solto uma risada contida, e observo enquanto Lauren tira os olhos da estrada para conferir a situação do seu rosto no retrovisor. Ela afasta as mãos do volante para secar as bochechas, e meu corpo gela, mesmo que não tenha movimentos de outros veículos aqui, mas ela logo toma o controle do carro. Não vou conferir minha situação agora, minhas maquiagens são a prova d'água, então sei que não derreteu, mas meus olhos devem estar inchados e vermelhos, e não quero relembrar isso agora, então apenas fico ali, com a cabeça virada para Lauren, a observando dirigir, mas acabo por fazer uma vistoria completa no ambiente que eu nem consegui prestar atenção desde que entrei, e outra coisa me chama a atenção.

Só agora que estou tranquila reparo no suco que estava em sua bandeija no almoço e agora no porta-luvas do seu carro, intocável, com o canudinho espetado mas sem utilização.

— O que você almoçou? – Pergunto.

— Hã?

— O que você comeu? – Repito, desconfiada. – Porque você está chocando esse suco desde a hora do almoço e não te vi dando nem dois goles.

Lauren da de ombros, coçando um canto de sua bochecha, como quem está prestes a contar uma mentira e não sabe disfarçar.

— Estou sem fome.

— Sem fome? – Lauren apenas concorda, os lábios se contraindo, e eu pesco o que está acontecendo.

— Você está passando mal, né?

— É só meu estômago que agora está ruim – ela da de ombros outra vez, e eu abro a boca, querendo xinga-la, mas me contenho.

— Eu te avisei! Eu já te avisei pelo menos dez vezes que você sempre passa mal, e você não me escuta.

— Foi só uns doce!

— E você não se lembra de todas as vezes que falou isso e passou mal depois? – Eu bufo, retirando o cinto para alcançar minha bolsa que joguei no banco de atrás. – Você é inacreditável, Lauren.

— O que você está fazendo?

— Eu trouxe remédio, porque eu tinha certeza que você iria passar mal – procuro o frasco laranjado do remédio que ainda estava pela metade. Eu só o tinha por causa de Lauren, porque eu raramente passo mal.

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