Capitulo 45 - Ameaça.

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Quando entro no quarto pela primeira vez desde que cheguei na Gales, já estou exausta, querendo apenas minha cama, meu travesseiro e algumas horinhas de sono antes de encontrar com o pessoal mais tarde, no campus

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Quando entro no quarto pela primeira vez desde que cheguei na Gales, já estou exausta, querendo apenas minha cama, meu travesseiro e algumas horinhas de sono antes de encontrar com o pessoal mais tarde, no campus. Fiquei desacostumada durante o verão, dormindo às três e acordando às uma, hoje acordei às cinco depois de um voo. Me jogo na cama, mas antes que eu tivesse sequer tempo para pensar ou fechar meus olhos, Dinah surge do banheiro, com seu estojo de higiene bucal em mãos, apressada.

— Camila! – Ela exclama e para abruptamente ao me ver, e me obrigo a levantar de novo para a cumprimentar. – Quando você chegou? Não te vi nem no auditório. E não cheguei a tempo para o café da manhã.

— Cheguei cedinho – observo enquanto ela corre até a mochila encima da cama, e cava o que quer que tenha lá dentro até retirar uma piranha de cabelo. – Você quer saber uma novidade?

— Qual? – Dinah se vira para mim, prendendo o cabelo, e quando aponto a aliança no meu dedo, ela abre a boca. – Puta que pariu! Isso é da Lauren?

Eu murcho completamente. Meus ombros caem, minha mão volta para o lado do meu corpo e meu sorriso some.

— Por que é tão óbvio? – Pergunto, e ela ri.

— Porque, a não ser que você tenha começado um relacionamento a distância onde a outra pessoa está lá em Cuba, não tem ninguém que eu imagino ser capaz de enfiar um anel no seu dedo senão a Lauren.

— Tudo bem, justo – me rendo, e ela sorri, enfiando o celular no bolso do short jeans.

— Quando foi isso?

— No meio do verão – eu franzo o cenho, a vendo jogar a mochila para qualquer canto. – Por que a pressa?

— Eu juro que queria ficar aqui e escutar sobre como vocês passaram de "te odeio" para "estamos namorando", mas marquei de encontrar a Mani lá embaixo já faz meia hora, mas cochilei e ela tem sete ligações perdidas dela, o que significa que eu corro o risco de ficar sem namorada – eu rio, concordando com a cabeça.

— Depois eu te conto, vai salvar seu namoro – ela corre até mim para me deixar um abraço, e sai em disparada pela porta logo em seguida. – Parece que vou conseguir dormir.

Falo sozinha, porém, novamente, antes que eu chegasse perto da minha cama, batidas na porta surgem.

— Meu Deus, Dinah – eu reclamo, alto suficiente para ela ouvir do outro lado. – Por que você não sai com as chaves?

No início do próximo ano, em meados janeiro ou fevereiro, receberei um quarto individual, e mesmo que Dinah não me atrapalhe em nada, e eu até goste dela, estou ansiosa para isso. Eles ficam no andar de cima, para veteranos de verdade, acima de dois anos e meio.

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