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Mia ~

Depois de anos, estou finalmente voltando para minha antiga cidade na França. Fiquei afastada por conta de complicações familiares, principalmente pela morte do meu tio, que abalou meu pai. Ele se culpou pela perda e decidiu deixar a o país, acabando envolvido em atividades ilícitas e se tornando o líder da segunda máfia mais perigosa.
Por causa do envolvimento do meu pai, serei forçada a me casar com um dos líderes da máfia, sem ter escolha.

Está satisfeito? Por sua causa, terei que me casar com alguém que nem conheço. - falo. Mostrando raiva no tom de voz.

Você sabe que é por um bom motivo, filha - diz ele.

Eu soltei um sorriso sarcástico.

Bom motivo? Tive que treinar como uma idiota para ser uma 'esposa perfeita'. Vou me casar com uma pessoa pela qual não sinto absolutamente nada- falo, percebendo que estávamos chegando na França.

Chegamos, senhor- diz o piloto do avião.

Ótimo -fala meu pai, se levantando.

Eu apenas fechei a cara, desejando poder fugir para longe.

Filha-chama minha mãe, chamando minha atenção.

Virei o rosto para ela e vi que estava me chamando para descer do avião.

Assim que saí do avião, deparei-me com várias pessoas que nunca tinha visto antes. Alguns pareciam ter a minha idade, outros eram bem mais velhos.

Olá, S. James- cumprimenta um homem, dirigindo-se ao meu pai.

Eu nem dei bola e segui em direção ao carro que nos levaria para a casa onde ficaríamos.

Senti minha pele arrepiar como se alguém estivesse me observando. Então olhei para trás e vi uma pessoa com uma aparência familiar: um homem moreno, todo tatuado. Eu o reconhecia de algum lugar.

Fiquei alguns minutos encarando aquele homem, tentando lembrar de onde o conhecia, mas fui chamada pela minha mãe.

Vamos, querida- chama minha mãe.

Vamos, mãe -respondo, virando-me e indo em direção ao carro onde ela estava.

Assim que entrei no carro, senti o vento frio bater na minha pele.

Desligue o ar condicionado- falo.

Aqui na França está fazendo frio.

O carro ficou em um silêncio profundo até meu pai entrar.

Vamos, estou morrendo de sono- fala meu pai, quebrando o silêncio.

A sensação de raiva que eu sentia por ele era grande, mas a curiosidade era maior.

Pai, quem era aquele cara que estava perto do senhor?- pergunto, me referindo ao homem que reconheci.

Não reparei quem era, filha- responde.

Senti que ele mentiu, meu pai jamais deixaria alguém ficar perto dele assim de graça.

Menti e feio, papai -falo em tom irônico.

através do perigo- DARK ROMANCE!Where stories live. Discover now