chapter four;

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A noite estava tranquila, chovia e o som era agradável aos ouvidos. Sunoo estava concentrado no som da mesma e nos batimentos do coração de Heeseung, que era quem estava com ele dividindo a cama, os dois tinham ficado até as primeiras horas da madrugada resolvendo um livro de enigmas, Sunoo achou divertidíssimo enquanto Heeseung ficou irritado por não conseguir resolver. No final Heeseung acabou dormindo com o livro no rosto e Sunoo se deitou do lado dele.

Já fazia um mês. Naquele dia que entraram marcava um mês desde a sua transformação. E ele ainda não tinha tirado coragem para contar aos seis. As duas últimas semanas tinham sido normais. Ele recebia o sangue na hora certa nos dias certos, e Jiwon mantinha contato constante. Um dia ela o levou para dar um "passeio". Ele disse que ia para a fisioterapia para todos e a encontrou em um apartamento que ele deduziu ser onde ela morava.

No mesmo ela disse que ia lhe mostrar como se alimentar de um humano. Sunoo discorda veemente da ideia em seguida, mas ela disse que em caso de vida ou morte ele deveria saber. Isso trouxe o Kim a risadas e ela revirou os olhos enquanto ouvia ele falar 'vida'. Mas mesmo negando ele aprendeu como morder um pescoço.

Tinha sido esquisito, e foi a primeira vez que ele se alimentou de um humano realmente. Que era um amigo de Jiwon, ele ficou o olhando depois que Sunoo acabou, e Jiwon lhe explicou que beber o sangue de uma pessoa do próprio corpo dela fazia ela ficar afeiçoada em você. Aquilo pareceu extremamente esquisito e Sunoo apenas queria esquecer o que tinha feito.

– Você sentiu algo de diferente? Nessas semanas? – Jiwon perguntou enquanto os dois estavam sentados na varanda do apartamento, depois da sessão 'aprenda a morder um pescoço'.

– Como assim?

– Na sua mente, ou na mente dos outros? – ela o encarava e ele franziu a testa.

– Na mente dos outros? Não..., na minha talvez. – Sunoo deu de ombros não entendendo o ponto dela.

– Algumas pessoas, além da super força e da rapidez, também adquire uma habilidade de ler pensamentos... – ela falou e Sunoo piscou algumas vezes.

– Mentira Jiwon, para de mentir. – ele balançou a mão e ela suspirou.

– Não é mentira, não são todos os vampiros, apenas uma parte, e se manifesta nas primeiras semanas. – Jiwon continuou falando. – eu por exemplo não tenho, mas um amigo meu possui.

– Eu não consigo ler nada além dos meus fatídicos pensamentos, então acho que não fui um dos felizardos. – ele respondeu e deu de ombros. – eu não ia querer ler pensamentos, já basta os meus.

– É, eu entendo.

Sunoo e ela conversaram mais por alguns minutos até ele ir embora. Jiwon era uma pessoa tranquila, pelo menos. Ela entendia a raiva de Sunoo, entendia a tristeza dele e a histeria, mas mesmo assim não o deixava sozinho. Ele podia contar com ela, mesmo ele a culpando por tudo. Mas como ela dizia, uma hora aquilo iria passar.

Sunoo pensou no que tinha feito naquela tarde todos os dias até o em questão. Pois ele queria negar, mas havia gostado de tomar o sangue direto do pescoço daquele homem. E por causa disso começou a reparar mais nos pescoços dos seis que viviam com ele.

Ele tentava se repreender, pois em nenhum momento pensava em se alimentar deles, nunca. Tinha medo e nunca os machucaria de maneira alguma. Mas os pescoços deles eram chamativos, eram bonitos e cheirosos. Os cheiros deles eram agora parte da rotina de Sunoo, e como Jiwon havia falado, ele já conseguia controlar a intensidade deles. Ele queria contar para ele dos cheiros que possuíam, mas então lembrava o que teria que contar antes e desistia.

Naabot mo na ang dulo ng mga na-publish na parte.

⏰ Huling update: Feb 04 ⏰

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