4. Destino

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—Escuta, terminei esse aqui, o do balcão é o último? –a garota emo disse ao Deku que concordou com a cabeça.

—Ok. –foi tudo que ele disse antes de se virar e sair com os aparelhos.

—Sério, nunca vou entender como você consegue entender como e onde essas peças se encaixam, é algum tipo de poder?

—Eu sou inteligente, Bakugou. Não igual à você com Filosofia ou Izuku com Sistemas e Dados mas eu sou.

—Isso é maluquice. Vocês são loucos. –disse revirando os olhos, ela riu em reação com meu resmungo.

—Sabe o que é louco? Se liga. –a garota disse e foi logo tirando os fones de seu celular.  —Essa banda aqui, tá dando o que dizer.

Ela deu play e logo pós o celular em meu ouvido por onde saia a mídia.

—Gosto dessas batidas mais estrondosas. –comentei curtindo o som.

—Eu notei. Ouviu o CD que te entreguei? Eai?

—Ouvi sim, eu não esperava muita coisa dele, mas realmente, os fones não aguentaram tanto.

—Tem aquela outra que te mostrei também, vão lançar um novo em breve.

—Eu vi também, me interessei, até.

—Quando lançar te aviso, se eu comprar antes também te aviso, sempre consigo primeiro alguns novos. –ela deu uma piscadela para mim que ri. A maldita tinha pais produtores, ela sempre conseguia álbuns exclusivos e ela disse que se me mostrasse teria que me matar.

—Falta só esse ai. Quando você terminar a gente pode ir. –ouvi o outro se aproximar avisando a colega.

Eu deveria convidar eles para ficarem? Porra. A conversa com Izuku estava ótima, notei seus gostos nerds e eu queria saber mais sobre os outros gostos. Eu queria conhecer ele mais.

—Hum... escutem, vocês podem almoçar aqui, fica por conta nossa, sem problemas. –falei de boca pra fora, meus pais não brigariam mas me fariam lavar a louça.

—Não, cara, não precisa. A gente combinou de almoçar com o pessoal. Obrigada mesmo pelo convite. –Jirou disse em bom tom se levantando guardando seu material, o esverdeado concordou com um sorriso diretamente a mim.

—Beleza. Vejo vocês por aí.

—Até mais, bombinha. Fala pra dona Mitsuki e pro Masaru que tava uma delícia nosso café. –a morena falou e foi saindo em direção a porta enquanto os acompanhava até lá.

Fala alguma coisa, um tchau ou sei lá, um dedo pra cima, um aceno QUALQUER COISA!

—Até mais, Deku. –falei acenando com a mão para ele já na calçada.

Senti meu rosto esquentar.

Talvez seja a luz do sol.

—Até Ka-Kacchan!

Ele acenou com um sorriso.

Meu coração derreteu.

Inteiramente.

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Quarta-feira, 10:00am.
16 de outubro de 20**

—Caras, se Ojirou disse que pode, então pode! –Kirishima disse fazendo seus alongamentos na quadra.

—Eu acho injusto! Nem são da nossa escola! –Mezo retrucou.

—Ninguém queria o Manoma, e adivinha só quem disse que com toda certeza estaria lá? –o ruivo disse apontando para a cara do loiro ao seu lado.

BakuDeku// You Are My LightWhere stories live. Discover now