Não faço hot. O intuito é te divertir e fazer você ter diversos momentos com seus personagens favoritos. Sem intenção de desrespeitar ou insinuar nada entre os atores. Tudo aqui não passa de ficção
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ʚ 🎸 ⁺・: ⌗ ⌯┊
— S/n, preciso falar com você sobre o Miguel. É assunto sério.
Eu via Celina caminhando até mim com uma feição séria em seu rosto. Meu coração apertou na hora. Ela me viu outro dia escrevendo o nome dele com corações em volta no meu fichário. Confiei nela para não contar a ninguém.
— Tudo bem, pode começar.
Eu disse direta.
— Não fofinha, é particular; vamos até o meu quarto.
— Se você diz.
Disse e após isso caminhamos até o dormitório da mesma.
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— Ótimo; chegamos. Pode começar.
— S/n, eu sei que você gosta do Miguel.
Eu comecei a suar. Celina não era confiável, apesar de sua aparência gentil, aquela cobrinha só era amigável com a Vicky e a Mia.
Comecei a criar paranóias na cabeça.
— Eu só quero que você saiba, eu já gostei dele também. Mas pense bem. O jeitinho carinhoso dele, sua aparência esbelta, eu sei que ele parece um príncipe encantado. Mas ele é um galinha.
Meu queixo quase caiu pro chão e meus olhos se arregalaram. Como assim? Miguel Arango? O meu Miguel? Não. Não poderia ser.
— Você não vê? Sabrina, a Mia, Eu, aquela vadia ruiva que eu esqueci o nome agora. Ele está desesperado. Você só vai ser mais uma. Não sou sua amiga, mas não gosto de ver meninas sendo tratadas como idiotas.
Voltei para o mundo racional. Óbvio que celina só estava falando aquilo para me afastar de Miguel. Ela queria ele de volta!
— Celina, ok. Pense o que quiser sobre ele, mas eu não vou dar ouvidos. Agora, eu preciso fazer outras coisas.
Disse me levantando da cama dela e deixando ela lá sozinha.
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Estava sentada na minha cadeira. Haviam se passado uns 10 ou 15 minutos desde que a aula acabou e eu fiquei pensando no que Celina tinha falado mais cedo. Fiquei a aula inteira pensando nisso. Estava quebrando a cabeça. Eu confiava nele, mas ele de fato era bem mulherengo. Mas idai? Ele não é comprometido comigo. Pode ficar com quem quiser.
Todas as dúvidas tomavam conta da minha cabeça. Minha mente estava uma bagunça. Quando eu olhava para o professor, eu só ouvia "blablabla". Não entendia oque ele estava dizendo.
Mas todas as dúvidas desapareceram quando eu vi seu lindo sorriso entrando na sala.
— Tá fazendo o que aqui?
O Arango riu. Achando graça do fato de eu estar ali a muito tempo.
— Nada. Bom, nada demais.
— Ah, esqueci de te falar, s/n. Eu não anotei direito o que o professor falou, ele não explica direito. Eu posso ver as suas anotações?
Meu corpo gelou na hora. Se ele não prestou atenção, imagine eu. Dei-me conta de que não tinha anotado nada a aula inteira.
Me fiz de sonsa.
— Ah, sim. Vou procurar aqui, pode deixar.
Comecei a folhear as páginas do meu fichário sem rumo algum. Procurando o que, por si, não existia.
— Pera aí, o que é aquilo ali?
Ele deu um riso leve e me olhou com seus olhos brilhando.
MERDA! Esqueci de arrancar aquele desenho idiota que fiz com seu nome cheio de corações.
— Nada, Miguel.
Falei grossa, fechando meu fichário da forma mais rápida possível.
— Nossa, tudo bem.
Silêncio... Silêncio ensurdecedor.
— Você é um galinha?
Falei sem me segurar.
— O que?!
Ele disse assustado.
— Ah Miguel, você fica com várias meninas.
— Ué, não. Por que perguntou?
— Não gostaria de ser a próxima.
Sussurrei olhando para um ponto fixo.
— Próxima?
— Aí Miguel, esquece.
Falei baixinho, recolhendo meus materiais da mesa.
— Não vou esquecer. Me diz, por que está agindo assim?
— Eu já disse para esquecer.
Falei guardando minhas canetas coloridas no meu estojo.
— Chega. Ou você me diz ou eu paro de falar com você.
Caipira safado.
Olhei assustada. Melhor falar do que perder ele para sempre. Roberta já me disse: melhor fazer do que passar a noite pensado em como teria sido.
— Eu não gostaria de ser a próxima. Feliz? Eu gosto de você, Miguel. Eu te amo, entende? Não suporto ver você sendo chavecado por milhares de meninas. Contente? Ótimo.
Falei levantando da mesa e colocando minha mochilas em minhas costas.
Ele agarrou minha mão. Não tive tempo de pensar e ele selou seus lábios macios nos meus.
Fiquei sem reação, mas de imediato eu correspondi. Foi calmo, apaixonado mas também desesperado.
— Eu também te amo.
Ele disse rindo de minha cara assustada causada pela sua ação repentina.
— Caipira desgraçado.
Falei agarrando seu braço e o levando para fora da sala de aula. Como um cachorro.