notebook with hearts

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— S/n, preciso falar com você sobre o Miguel. É assunto sério.

Eu via Celina caminhando até mim com uma feição séria em seu rosto. Meu coração apertou na hora.
Ela me viu outro dia escrevendo o nome dele com corações em volta no meu fichário. Confiei nela para não contar a ninguém.

— Tudo bem, pode começar.

Eu disse direta.

— Não fofinha, é particular; vamos até o meu quarto.

— Se você diz.

Disse e após isso caminhamos até o dormitório da mesma.

Disse e após isso caminhamos até o dormitório da mesma

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— Ótimo; chegamos. Pode começar.

— S/n, eu sei que você gosta do Miguel.

Eu comecei a suar.
Celina não era confiável, apesar de sua aparência gentil, aquela cobrinha só era amigável com a Vicky e a Mia.

Comecei a criar paranóias na cabeça.

— Eu só quero que você saiba, eu já gostei dele também. Mas pense bem. O jeitinho carinhoso dele, sua aparência esbelta, eu sei que ele parece um príncipe encantado. Mas ele é um galinha.

Meu queixo quase caiu pro chão e meus olhos se arregalaram. Como assim? Miguel Arango? O meu Miguel? Não. Não poderia ser.

— Você não vê? Sabrina, a Mia, Eu, aquela vadia ruiva que eu esqueci o nome agora. Ele está desesperado. Você só vai ser mais uma.
Não sou sua amiga, mas não gosto de ver meninas sendo tratadas como idiotas.

Voltei para o mundo racional. Óbvio que celina só estava falando aquilo para me afastar de Miguel. Ela queria ele de volta!

— Celina, ok. Pense o que quiser sobre ele, mas eu não vou dar ouvidos. Agora, eu preciso fazer outras coisas.

Disse me levantando da cama dela e deixando ela lá sozinha.

Disse me levantando da cama dela e deixando ela lá sozinha

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Estava sentada na minha cadeira. Haviam se passado uns 10 ou 15 minutos desde que a aula acabou e eu fiquei pensando no que Celina tinha falado mais cedo.
Fiquei a aula inteira pensando nisso. Estava quebrando a cabeça. Eu confiava nele, mas ele de fato era bem mulherengo. Mas idai? Ele não é comprometido comigo. Pode ficar com quem quiser.

Todas as dúvidas tomavam conta da minha cabeça. Minha mente estava uma bagunça. Quando eu olhava para o professor, eu só ouvia "blablabla". Não entendia oque ele estava dizendo.

Mas todas as dúvidas desapareceram quando eu vi seu lindo sorriso entrando na sala.

— Tá fazendo o que aqui?

O Arango riu. Achando graça do fato de eu estar ali a muito tempo.

— Nada. Bom, nada demais.

— Ah, esqueci de te falar, s/n. Eu não anotei direito o que o professor falou, ele não explica direito. Eu posso ver as suas anotações?

Meu corpo gelou na hora. Se ele não prestou atenção, imagine eu. Dei-me conta de que não tinha anotado nada a aula inteira.

Me fiz de sonsa.

— Ah, sim. Vou procurar aqui, pode deixar.

Comecei a folhear as páginas do meu fichário sem rumo algum. Procurando o que, por si, não existia.

— Pera aí, o que é aquilo ali?

Ele deu um riso leve e me olhou com seus olhos brilhando.

MERDA!
Esqueci de arrancar aquele desenho idiota que fiz com seu nome cheio de corações.

— Nada, Miguel.

Falei grossa, fechando meu fichário da forma mais rápida possível.

— Nossa, tudo bem.

Silêncio... Silêncio ensurdecedor.

— Você é um galinha?

Falei sem me segurar.

— O que?!

Ele disse assustado.

— Ah Miguel, você fica com várias meninas.

— Ué, não. Por que perguntou?

— Não gostaria de ser a próxima.

Sussurrei olhando para um ponto fixo.

— Próxima?

— Aí Miguel, esquece.

Falei baixinho, recolhendo meus materiais da mesa.

— Não vou esquecer. Me diz, por que está agindo assim?

— Eu já disse para esquecer.

Falei guardando minhas canetas coloridas no meu estojo.

— Chega. Ou você me diz ou eu paro de falar com você.

Caipira safado.

Olhei assustada. Melhor falar do que perder ele para sempre.
Roberta já me disse: melhor fazer do que passar a noite pensado em como teria sido.

— Eu não gostaria de ser a próxima. Feliz? Eu gosto de você, Miguel. Eu te amo, entende? Não suporto ver você sendo chavecado por milhares de meninas. Contente? Ótimo.

Falei levantando da mesa e colocando minha mochilas em minhas costas.

Ele agarrou minha mão.
Não tive tempo de pensar e ele selou seus lábios macios nos meus.

Fiquei sem reação, mas de imediato eu correspondi. Foi calmo, apaixonado mas também desesperado.

— Eu também te amo.

Ele disse rindo de minha cara assustada causada pela sua ação repentina.

— Caipira desgraçado.

Falei agarrando seu braço e o levando para fora da sala de aula. Como um cachorro.

RBD imagines.Where stories live. Discover now