𝐒𝐔𝐆𝐔𝐑𝐔 𝐆𝐄𝐓𝐎, escolhas

1.5K 76 12
                                    

𝒊¹﹔ sinopse.
após sua quase
morte em uma
missão, [nome]
opta por admitir
tudo o que está
sentindo e viver
sem qualquer
sentimento de
arrependimento.
𝒊²﹔pronomes & tema.
femininos, angst com final bom! "

[Nome] contemplava através de sua janela o ocaso e a noite, acompanhada somente por uma melodia serena que lhe transmitia a paz qual tanto almejara durante dias.
Você esteve em uma missão terrivelmente fatigante em busca de uma maldição de grau um, o que para uma feiticeira semi–grau um era no mínimo, uma situação crítica. Porém, graças a suas habilidades & astúcia, a vitória fora lhe concedida após muitas atribulações.

O grande fator que instigava—te de forma aflitiva era que, você poderia ter morrido com um sequer deslize cometido, e então, tudo estaria completamente perdido para ti, pois não haveriam despedidas, chances de desculpas ou recomeços, você apenas iria naufragar em uma maré de arrependimento enquanto agonizava até a morte.
Isto a fez questionar—se sobre tudo. Suas Eecolhas e o rumo qual dirigia sua vida.
Sempre andando corretamente, sem deslizes ou uma sequer gota de álcool deslizando por sua garganta. Falta de convites, não foram.
Mas você sempre foi muito centrada, até demais as vezes, e em seu segundo ano na escola Jujutsu, comparou—se aos colegas & amizades, e então, percebeu quão deslocada estava quando estas eram as categorias.

──── Você 'tá bem [Apelido]? ─── Uma voz ressoou pelo cômodo de modo sério, você prontamente a reconheceu, até porquê ninguém mais a chamava daquela maneira.

Suguru era o seu melhor amigo, e apesar da reciprocidade deste título não existir agora — pois passou a pertencer a Satoru —, você permanecia o denominando desta maneira. Ambos compartilhavam uma amizade de longa–data por conta da afinidade entre suas famílias. Você fora a primeira a suspeitar das capacidades sobrenaturais de Geto durante sua pré—adolescência. Era por sua causa que ele estava inserido naquele mundo.
Você permaneceu em silêncio.
Engolindo o seco com certa dificuldade, pois significava que você engolia também, todo o ciúme patético que sentia por não ser mais a confidente principal de Suguru, e sim, um feiticeiro de madeixas alvas como a neve e olhos ridiculamente azulados.

Ouviu os passos soarem mais próximos, e então, desligou o eletrônico que emitia som ao seu lado, o afastando, porém, sem sequer um desvio de olhar para a faceta preocupada de seu melhor amigo. Você apenas observava o crepúsculo em seu esplendor total.
Uma mão repousou sobre seu ombro esquerdo. Geto era quente, sua mão parecia aquecer o local e afaga–lo mesmo que sequer se movimentasse, pois suas mãos eram macias, apesar de seu estilo de vida radical.

──── Eu fiquei preocupado, você é uma ótima feiticeira, não costuma ficar dias em uma só missão ─── Ele iniciou, e antes que pudesse completar quaisquer que sejam seus pensamentos, uma risada desprovida de humor escapou dentre seus lábios.

──── Do que adianta ser ótima? Nunca vou chegar aos pés de Gojo, em nada ─── Se permitiu pronunciar, algo que jamais fizera ou faria antes daquele evento.

──── O que ele tem haver com isto? ─── Geto parecia surpreso com suas palavras. Arqueou as sobrancelhas suavemente, e quando uma de suas mãos tentou tocar seu queixo, para mover sua cabeça para ele e assim pudesse iniciar contato visual, você a afastou rapidamente. ──── O que você quer dizer com isso? ─── Reformulou a questão.

──── Nada ─── Você respondeu de modo seco e simplista. ──── Só preciso de um tempo sozinha ─── Completou, finalmente fixando seus olhos nos dele, apenas para desvencilhar a mão dele de seu ombro e ao invés disso, tocar o mais próximo dele para assim tentar conduzi-lo a saída. Não funcionou, pois ele não moveu centímetro sequer, e o que pareceu ser um ato gentil para que ele fosse embora, teve certa força depositada em si. ──── Quero que você saia daqui, Suguru ─── Admitiu, e então, ele deu dois passos a frente, devido às palavras e o seu pequeno esforço para fazê-lo se mover.

──── Não. Você não quer, e eu não vou ─── Ele a respondeu, seus orbes caliginosos como a noite a encarando com profundidade qual só estes poderiam o fazer. ──── Há algum problema com Satoru? Ou comigo?

Você não o respondeu mais uma vez, tendo certeza que fazê-lo acreditar que se sentia incomodada com algo havia sido uma ideia ruim, e que ele não a deixaria em total paz até que descobrisse a raiz do problema.
Foi então, que se lembrou de tudo que passou durante a missão, e o sentimento angustiante de quase a morte lhe rendeu a coragem para terminar o que começou.

──── Sim ─── Confirmou pouco antes que ele falasse novamente. ──── Eu percebi que não ser mais sua melhor amiga me afetou, e que não posso mais ignorar este sentimento só porque parece infantil ─── Confessou a ele, que mantinha–se calado diante de suas palavras. ──── Éramos tão próximos, e então, você conheceu ele e me abandonou repentinamente, e droga, isso mágoa muito!

As palavras soaram como lâminas afiadas talhando o coração do feiticeiro.
Ele pareceu ponderar sobre isto, o que lhe gerou certo nervosimo. Será que você estava apenas sendo dramática demais?

──── Está certa, eu me afastei de você ─── Ele admitiu, enquanto você sentia seu peito arder em um misto de sensações. ──── Mas não pelas razões que você acredita

──── Então me explica! ─── Suas palavras soaram cheias de ódio e desespero, e você pela primeira vez, não ligou para isto. Não se importou em exteriorizar o que você mesma sentiu por tanto tempo.

──── Fiz isso porquê eu a amo.

Você pareceu se petrificar. Até mesmo os gestos que anteriormente fizera e que demonstraram o quão desapontada você se sentia, ficou imóvel, da forma que estava.
Assimilando a afirmação, seu ódio se enfraquecia externamente e interiormente, de modo que suas expressões se desfizeram por completo enquanto sua mente parecia trabalhar naquilo. Todas as memórias meramente suspeitas qual vocês cultivaram pareciam se esclarecer, translúcidas como água diante de você, era amor.

──── Fiz porquê você não me vê de outra forma, e eu não conseguia mais esconder isso estando ao seu lado a todo momento, [Nome] ─── Explicou ele. ──── Satoru foi como um escape perfeito e na hora exata, pois eu poderia continuar sendo apenas seu amigo e enterrar esses malditos sentimentos enquanto me distraia com missões e todas as conversas com ele ─── Os lábios dele curvaram–se em um sorriso ao relembrar momentaneamente as memórias. ──── Mas tudo está acabado agora, você sabe e—

[Nome] o cortou, unindo rapidamente seus lábios em um selar simples e genuíno qual ele sequer teve tempo de reagir.
Assim como tudo pareceu se encaixar dentre as memórias mais peculiares com ele guardadas em seu âmago, seus sentimentos pareciam se alinhar a tudo isso.
Você também o amava.

Não precisou afirmar isto, estava dito entre as entrelinhas. A forma como seus olhos brilhavam e sua pupila dilatava, era óbvio.
Ele tocou sua nuca, a aproximando de si enquanto iniciava um beijo apropriado desta vez. Sua destra apertando suavemente sua cintura, a trazendo para ele.
Você apenas permitiu—se desfrutar a situação, aceitando entrada da língua dele em sua boca e em qualquer lugar onde ele quisesse a partir daquele momento.
Ele era seu & e Você dele.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jan 15 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, jujutsu kaisenWhere stories live. Discover now