Hugo

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Marcela me chamou para um churrasco na casa do namorado dela, Guilherme.

Nao estava muito afim de ir, isso porque desde que Hugo terminou, os dois vem tentando fazer com que saiamos juntos.

O problema é que o Hugo é um galinha e fica trocando de namorada igual troca de roupa, fica entre duas trouxas que ficam com ele a hora que ele quiser.

Cheguei na casa dele e já fui logo entrando porque tenho essa liberdade.

— Olha quem chegou! — Marcela veio me abraçar e eu retribuí — Estava com saudades, só fica enfiada naquele escritório de arquitetura o dia inteiro.

— Culpa do seu namorado que me mandou criar a estrutura do próximo No Pelo 360 — ela riu.

— É, tem razão, ele fez você sumir da vida social.

— Mas aos poucos eu vou conseguindo orgamizar tudo e estou voltando — ri — onde tem cerveja? Não acha que vim aqui pra reclamar de trabalho né? — Na hora que disse Hugo apareceu do meu lado já colocando a cerveja no copo que eu tinha levado.

— Fica tranquila que cerveja é o que não falta aqui — Piscou pra mim.

— E galinha também não — quando percebi, já estava só nós dois.

— Ah, qual é Sn, por que não pode me dar uma chance?

— Porque não quero me decepcionar com caras como você de novo. Não adianta, não vou ceder.

— Tem certeza que vai resistir por muito tempo? — se aproximou do meu rosto e colocou a mão na minha cintura.

— Vejo que os pombinhos estão se dando bem... — Gui fala bebendo um gole de sua cerveja.

— Pombinhos uma ova, dá pra falar pro seu amigo esquecer que eu existo? — me direcionei ao Gui.

— Você sabe que vocês são game over, não sabe?

— Só na sua cabecinha, Marcelinha — dei um sorriso falso sem mostrar os dentes.

— Você ainda vai gemer meu nome e vou colocar uma aliança no seu dedo — Hugo disse sussurrando no meu ouvido, só eu consegui escutar.

— Vai sonhando, Spártaco. Senta e espera.

...

Eu disse que você ia gemer meu nome e se casaria comigo.

— Ai, cala a boca, isso foi ha o quê? 2 anos? Só gemi seu nome até agora — rimos enquanto eu deitava a cabeça em seu peito depois de uma bela transa.

— Não seja por isso... Quer casar comigo, Sn Mossa Rezende? — levantei minha cabeça e o vi com uma caixinha e uma solitária dentro.

— Tá falando sério?

— Nunca falei tão sério na vida.

— Claro que eu aceito, Spártaco Vezzani — dei um selinho nele e ele colocou o anel em mim  — ele é maravilhoso, meu amor.

— Viu? Eu disse que colocaria um anel no seu dedo também.

— É...você disse e cumpriu — selei nossos lábios.

— Eu sempre cumpro o que prometo, meu amor — rimos.

Imagines Hugo e GuilhermeDove le storie prendono vita. Scoprilo ora