╭ 🍸𝘕𝘢𝘴 𝘮𝘢̃𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘭𝘪́𝘥𝘦𝘳 𝘷𝘦𝘳𝘮𝘦𝘭𝘩𝘰┆( 𝘌𝘞 𝘞𝘛𝘍𝘜𝘛𝘜𝘙𝘌 )

╭ 🧠 3° Capitulo

( Eu não sei porque eu coloquei a música, mas eu tava ouvindo ela enquanto eu escrevia isso aqui )

→ HORÁRIO : 04:10 A.M
( HORÁRIO NORUEGUÊS )
TEMPERATURA : 24° GRAUS

• 👥 P.O.V NARRADOR

Mais um dia se iniciava na Base vermelha, soldados indo para o refeitório para comerem a primeira refeição do dia, alguns que já tinham comido foram para a área de treinamento, outros estavam só fazendo rondas e conversando, nada de anormal.
Tord já havia acordado, estava se arrumando em seu quarto para mais um dia de trabalho, o mesmo estava usando seu clássico uniforme ( Como eu disse antes, eu não específico as roupas, então vocês imaginem oque vocês quiserem. ) , ele se olhava no espelho, e se perguntava se tudo que fez valeu a pena. . .

" Trair a confiança de pessoas que te acolheram mesmo depois de passar 8 anos sumido, valeu a pena? "
" Tentar matar o mesmo cara que hoje chama de secretário, valeu a pena? "
" Perde a metade de seu corpo por um motivo que poderia ser facilmente evitado, valeu a pena? "

Essas perguntas rodavam a mente de Tord, e pensar que fez isso tudo por uma coisa tão estúpida, perder a confiança de pessoas que realmente se importavam por conta de um império. E agora depois de 5 anos está se olhando no espelho, vendo o reflexo de um homem condenado. Mesmo tendo tudo isso, um império gigante, milhares de soldados e tropas, riqueza e milhares de mulheres à disposição, o vazio ainda permanece. Pois não importa o quanto você tenha o vazio ainda permanece em você.
Ao ponto de pensar que ninguém lhe amará verdadeiramente, só o amará pelo dinheiro e estado político, e o mais óbvio pelo sexo.

O mesmo sai desses pensamentos após ouvir alguma coisa caindo, ele olha pra trás e vê que o seu gato derrubou um dos abajures. Ele dá uma risada baixa e se aproxima do felino, o pegando no colo e fazendo carinho logo em seguida ( O nome do gato é Francis. ). Mas logo deixa o Francis na cama e faz um pequeno carinho em suas orelhas oque o faz ronronar, Tord pega uma caixa de ração de gato e coloca na tigela de comida de Francis, verifica se a fonte de água está funcionando, logo depois de fazer tudo isso sai do quarto e vai andando pelos corredores.

Logo passa em frente ao quarto de seu secretário, Thomas. Abre um pouco a porta, que por coincidência está aberta, olha e vê Thomas encolhido na cama abraçando um travesseiro e coberto com um cobertor de seda. Tord olha meio aliviado ao ver o menor dormindo tranquilamente, fecha a porta e vai seguindo o caminho para o escritório. Ao chegar em seu escritório, olha a pilha de papelada na mesa, respira fundo, vendo que não vai ser um dia tão fácil assim.

Se aproxima da mesa e pega um dos papéis e se senta na cadeira, vê que a descrição de um soldado que morreu em combate, logo cai a ficha para Tord, esses papéis eram só fichas de soldados que não estão mais aqui, nota que tem pelo menos 100 ou 200 papéis ali. Ele sente culpa por colocar pessoas inocentes para morrer em uma guerra qua nem era delas. Ele fica alguns minutos olhando a fichas e pensando enquanto olha cada uma.
O mesmo levanta da cadeira meio pensativo, pega um charuto na caixa em cima da mesa, corta a parte que impede o charuto de aceder com qualquer faísca, coloca o charuto na boca e acende.
A sensação da fumaça intoxicante do charuto em seu pulmão poderia ser um dos motivos que o faz se sentir vivo ainda. Se afasta da cadeira e olha a paisagem da imensa janela que tem em seu escritório. Dando visão para o lado baixo da cidade, a subferia. Pessoas mortas em becos por conta fome ou por falta de suprimentos básicos, crianças com algum alimento roubado fugindo de adultos, pontos de prostituição e locais onde o crime que regularmente acontece pela região, Estrupo. . . Contra mulheres, crianças e adolescentes.

Tord olha aquilo sem nenhum remorso, como se aquilo fosse uma simples manhã de uma terça-feira comum.
Tira o charuto da boca e assopra a fumaça e logo o coloca devolta em sua boca, logo se afasta da janela e volta a olhar os papéis, mas um papel meio escondido entre os outros chama a sua atenção. Pega o papel e analisa o símbolo, é o símbolo da Red Army com um círculo preto em volta e um risco na diagonal dentro do círculo.

Pensa no provável indivíduo que deixou aquele pequeno pedaço de papel em sua mesa, olha para janela olhando a paisagem e para os prédios e vê a silhueta de alguém em um desses prédios.

" Talvez nós encontraremos mais cedo do que eu pensava. . . Edward. "

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