capítulo 15

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Elisa

Acordo e ainda estava escuro, olho em volta e eu estava no quarto, então percebo que as cortinas estavam fechadas, nem percebi em que hora que Donatello me trouxe pra cama, mas depois da nossa conversa, eu dormi maravilhosamente bem, não tive mais pesadelos, só sonhos bons.

Abro as cortinas, e o sol bate na minha cara, me levanto e vou até a janela, eu não me cansava de olhar pra aquela vista.

Escovo os dentes e saio do quarto, Donatello estava como sempre na cozinha mexendo nas panelas, ele estava de regata e um shorts, como se tivesse acabado de voltar da academia, mas o cabelo estava molhado.

Me pego olhando para os enormes braços dele, o tanto que esse homem é perfeito, não tá escrito, parece até uma miragem de tão perfeito.

—Bom dia, já acordou, o café está pronto, sente-se, já vou servi-la.

Fala ele, então balanço a cabeça espantando os pensamentos.

—Não quer?

—Não, não é isso, eu só...estava pensando no quanto você é...prestativo.

—Achei que ia dizer o quanto eu sou bonito.

—Eu ia dizer, mas aí eu te olhei mais de perto.

—Aí, assim você magoa o meu ego.

Fala ele rindo, rio também.

—Você quer ajuda?

—Não, quero que você se sente, por favor?

—Olha aprendeu a usar as palavras mágicas.

Ele ri.

Me sento e logo ele vem pra mesa, com a garrafa de café.

—Seu dia parece ter começado bem cedo hoje.

—Eu já fui a academia e já trabalhei.

—Sinto muito por ter mantido você aqui noite passada, sei o quanto você é ocupado.

—Pra você eu tenho todo o tempo do mundo.

Sorrio envergonhada.

—Mas se importa se ficar sozinha agora, eu preciso ir a empresa, e ir na minha casa ver como estão meus irmãos, depois eu prometo que venho ficar com você, se quiser é claro.

—Não quero te atrapalhar e nem ser um incômodo...

—Você não é, quero que fique a vontade, e sinta-se na sua casa.

—Sabia que o banheiro daquele quarto, é maior que a edícula que eu moro?

Ele ri.

—É sério, vai ser um sacrilégio pra eu me sentir em casa.

—Pois sinta-se, você pode assistir, ficar lendo, dormindo, qualquer coisa que quiser.

—Eu vou arrumar, tirar pó, passar pano e...

—Não, não precisa fazer nada, não quero que faça nada.

—Mas eu não gosto de ficar sem fazer nada.

—Você pode ficar lendo, nem vai ver o tempo passar, tem um restaurante no condomínio, pode pedir seu almoço, caso eu chegue antes, eu faço pra você.

—Eu sei fazer minha própria comida, mas tudo bem se não quiser que eu mexa nas suas coisas.

—Eu não me importo nem um pouco, já disse que está na sua casa ok Elisa, faça o que você quiser, pode até pintar as paredes se você quiser.

Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore Donde viven las historias. Descúbrelo ahora