capítulo 14

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Enid Sinclair

No dia seguinte acordei como uma outra pessoa, eu mesma não estava me reconhecendo. Quem me conhece sabe que eu sou o cão quando acordo, só falta dar um soco na cara da primeira pessoa que aparecesse na minha cara que dissesse "bom dia", mas hoje não. Hoje eu acordei com vontade de abraçar e beijar essa pessoa! Que bizarrice, não? Mas o que posso fazer quando tudo vai completamente bem? Acho que ainda é pouco eu apenas estar radiante e quase explodindo de felicidade, porque se eu não estivesse me controlando já estaria gritando em todos os lugares o quão feliz eu estou!

Hoje foi tão diferente que eu cheguei a acordar dançando. Tomei um banho demorado enquanto cantarolava e dançava, me arrumei com a intenção de impressionar uma certa pessoa, me emperiquetei toda, como diria a mamãe. Depois de estar pronta, desci para poder tomar café com os meus pais, os mesmo que continuava cochichando desde ontem sobre os meus comportamentos estranho e que talvez eu devesse ir a uma clínica psiquiatra apenas para "testar". Eu até estaria rindo disso, mas sabendo como meus pais são não duvido nada que talvez eles realmente façam isso.

- Bom dia Mãe, Pai! - Sorri amplamente para eles, que me encaravam espantados - Mais que dia lindo, não? Perfeito, maravilhoso! Assim como eu tenho pais maravilhosos, perfeitos!

- Eu te falei, Murray! Eu te falei! Eu disse que ela estava estranha. Querido, eu estou preocupada - Disse a senhora Sinclair, me fazendo suspirar.

- Eu estou no meu estado normal, está bem? Não tem com o quê se preocupar, mamãe, eu só acordei de bom humor, isso é algum problema?

- Sim, significa que é o início de um apocalipse zumbi, ou o fim do mundo. Uma devastação da raça humana! - Meu pai se juntou a ela.

- Nossa, até você, Papai? Eu pensei que ficariam felizes com a minha felicidade e euforia - Revirei os olhos.

- E estamos, meu amor! Só é completamente estranho você acordo de bem com o mundo em plena terça feira, o dia que você mais odeia da semana depois de segunda feira. Sem contar o que eu vi no seu quarto ontem de noite... - Disse a senhora Sinclair.

- E lá vamos nós outra vez- Escondi o meu rosto me sentindo envergonhada.

- Querido, não sei se comentei sobre isso, mas a Enid estava pulando na cama feito uma maluca que cheguei a considerar a possibilidade de ter deixando ela cair de cabeça no chão na maternidade e ter esquecido, e ainda ficou falando algo sobre ser a baby Bear! - Meu pai começou a rir.

- Isso me explana mesmo, senhora Esther, me explana que eu gosto! - Fui sarcástica.

- Baby Bear? O que é isso? - Ele perguntou.

- Eu sei lá! Ela estava dizendo sobre ser a baby Bear de não sei quem! E não que eu esteja te julgando meu amor, mas...

- Se eu contar, vocês não irão acreditar, então prefiro apenas ficar ouvindo tudo isso - Suspirei.

- Contar o quê? Que você caiu feio e bateu a cabeça tão forte que acha ter perdido alguns neurônios? Já sabemos.

- Aí! Papai! - Eles começaram a rir.

- É brincadeira, meu bem, é brincadeira. Te amamos, meu bem! - Ele fez um coração com a mão, me fazendo novamente revirar os olhos.

- Até você, pai? Nossa, vocês são mesmo os meus pais? Pensei que ficariam felizes pela minha felicidade - Revirei os olhos.

- E estamos, de verdade, mas também é uma surpresa, já que você é muito rabugenta quando acorda. Mas ontem a noite...

- Mãe, por favor esqueça o que aconteceu ontem, está bem? - Escondi o meu rosto morrendo de vergonha.

My Tutor- Wenclair (ABO) Where stories live. Discover now