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𝐔m pouco depois do horário de almoço, Lee foi para a sua empresa, já havia perdido bastante tempo de trabalho e teria que reformular sua agenda para conseguir fazer tudo que era necessário naquele dia.
Além de mexer com os assuntos importantes da Yakuza, ele leva uma empresa de automóveis, algumas boates e comércios espalhados pela cidade, dos quais ele adquiriu como um passa-tempo.
Pela tarde organizou transações, pagamentos que as empresas rendiam e burocracia. Pelo início da noite foi para um casarão onde ficavam os seus aliados e funcionários envolvidos com a máfia.
Durante a tarde fez questão de pedir para que achassem o idiota que ameaçou um local tão juvenil como o dormitório e agora pela noite era recebido pelos anfitriões do casarão - como um bom dotado cheio de babões.
Lee se encontrava em seu escritório, esperando pelo relatório que havia pedido e também informações necessárias para saber quem diabos tentou fazer mal para suas crianças. E, qual é? Tem que ser muito fraco e impotente para tentar se enaltecer usando crianças indefesas.
Três batidas na porta até Minho liberar passagem, era seu secretário. Ele vinha trajado em terno chique, óculos e duas pastas em mãos.
ㅡ Boa noite, senhor Know. Tudo que me foi pedido está aqui, obtivemos algumas informações bem sigilosas e tivemos que ir um pouco a fundo para descobrir o conseguimos. Com o acesso às câmeras, conseguimos a placa do automóvel, mas não há registro em lugar nenhum. Creio eu que seja forjada. Porém, no para-choque encontramos uma figurinha... Melhor dizendo, um selo. Pelo raso que conseguimos encontrar, ela vem de uma máfia de 1970 a 2005. Daí em diante não tivemos mais informações.
ㅡ Obrigada, Jeong Yunho ㅡ Agradeceu quando os papéis pararam em sua mesa ㅡ Algo a mais que eu deveria saber?
ㅡ Redobramos a segurança nos dormitórios e os vigias da noite passada ainda estão em cárcere. Deveríamos soltá-los? ㅡ Indagou o funcionário, tirando de dentro do terno uma agendinha pequena e uma caneta.
ㅡ Não, deixem eles lá, mais tarde resolvo isso ㅡ Deu de ombros. Não ligava muito para aqueles homens, no momento, mas daria uma boa surra neles pela falta de compromisso ao cuidar das suas crianças.
O secretário se retirou e Minho pegou uma das pastas sobre a mesa. Dentro dela havia os registros de passo a passo do que ocorreu na noite passada. Tinha informações sobre os funcionários; que horário chegaram, o momento em que se descuidaram, assim por diante.
Na mesma pasta, informações sobre o tal carro que esteve pelas ruas do dormitório. Pelo que parecia ele estava rondando aquela área há pelo menos uma semana. Era bom que o dormitório se localizasse em lugares de boa renda; várias câmeras ficavam espalhadas pelas ruas e isso era ótimo para Lee.
Minho deu apenas uma última revisada, para depois poder fazer perguntas aos seus péssimos funcionários. Pelo que sua mente tentava encontrar, algum intruso; informante de outra máfia, poderia estar infiltrado em seu meio, mandando informações sigilosas para seus rivais. E aquilo era péssimo.
