Em que Harry, ao fugir de um grupo de alfas, entra em uma sala de estudos e é protegido por seu futuro alfa.
Ou
Em que Draco protege um lindo gatinho e acaba se apaixonando.
Queridas, borboletas! Chego aqui com mais um capítulo pra vocês! Não vou me prolongar muito aqui, porque teremos várias emoções aqui. Boa leitura!
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Harry tinha um sorriso no rosto, enquanto analisava sua imagem no espelho. Era sábado e era o dia que ele iria em um encontro com Draco; Harry estava animada e ansiosa. A ômega estava usando um um top apertado branco, com uma saia xadrez azul e um casaco de lã azul, com estampa de nuvens; seus pés estavam calçados em sapatos estilo boneca brancos, com detalhes no mesmo tom do casaco. Harry esperava que o alfa notasse que ela tinha escolhido propositalmente a cor de seus olhos para vestir.
Satisfeita, a ômega pegou a bolsa que estava sobre a penteadeira, então deixou o quarto. Harry desceu as escadas, indo diretamente para a sala de estar, onde seus padrinhos estavam; os olhos cinzentos de Sirius foram os primeiros a chegarem em seu rosto, depois de ter pigarreado, o ômega mais velho sorriu de forma amorosa para si e Harry se aproximou mais deles.
"Como eu estou?" A gatinha perguntou, dando uma volta. Ela colocou uma mecha do cabelo solto atrás da orelha, aguardando. "Estou bonita?"
"Você sempre está linda, Harry." Sirius respondeu. "Esse alfa tem muita sorte."
"E eu espero que ele saiba disso." Remus, o alfa de Sirius, completou, enfim erguendo os olhos do celular para Harry. "Ou eu o mato."
"Draco nunca me faria mal, tio." Potter o defendeu. "É o melhor alfa de todos."
"Acho bom. Porque se você chegar em casa chorando, eu não me importo que ele seja um Malfoy. Acabo com ele."
"Tudo bem."
Harry assentiu, feliz pela proteção do mais velho. A campainha soou e a ômega sentiu o coração acelerar, antes de ir até a entrada e abrir a porta. Draco estava todo de preto, como de costume, com uma camisa de gola rolê e um casaco longo – mesmo que não estivesse tão frio, o alfa era uma serpente –, coturnos nos pés. Draco estava tão bonito, tão... sexy; e sua roupa dava destaque às escamas escuras em sua pele.
"Oi, Dray." Potter foi o primeiro a falar.
"Oi, princesa." O loiro sorriu. "Está linda, ômega."
"Obrigada, você também." Harry estava em êxtase, porque Draco sempre sabia qual era sua preferência de pronomes e sempre respeitava, sendo o melhor alfa do mundo. O mais velho tomou sua mão e deixou beijos sobre os nós de seus dedos, arrancando um suspiro de si. Harry ouviu um grito de Remus, pedindo para que ela passasse um recado e, corada, a gata o fez. "Tio Remus pediu para avisar que te mata se você me fizer chorar. E ele não se importa de você ser um Malfoy."
"Levarei esse aviso a sério. Mas não pretendo fazer você chorar, princesa, embora eu deva avisar que talvez isso acabe acontecendo, no nosso casamento." Draco brincou e ofereceu a mão. "Vamos?"
Harry assentiu e segurou a mão maior, fechando a porta atrás de si. Casamento... A naturalidade com a qual Draco falava sobre aquilo ainda o deixava receosa, mas Harry queria acreditar que se casaria com o mais velho, ela pensava bastante naquilo, desde a conversa na sala de estudos. Potter esperava que não fosse apenas uma brincadeira de Draco consigo. O carro não ia muito rápido, mas o trânsito estava livre, então logo eles chegaram.
