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Capítulo 4: Confrontos desconfortáveis.

Poucos dias após o ataque, Rukia contou a Ichigo sobre Menos Grande. Os poderosos vazios que raramente ou nunca aparecem no mundo dos vivos. Ela também contou a ele o que sabia sobre os Quincy e como eles funcionavam naquela época. Mais tarde, Ichigo foi até a fonte e conversou com Uryu sobre seus poderes e como eles funcionam com mais detalhes. Uryu a princípio não queria nada com o ceifador de almas, mas depois do que aconteceu outro dia e de como o viu lutar em sua forma, ele cedeu. Ele se lembrava de tudo sobre a aparência de Ichigo e não conseguia pensar direito sempre que estava por perto. Não apenas em sua forma de ceifador de almas, mas também em sua forma regular. Foi difícil para ele realmente entender, mas isso seria outra história para mais tarde.

Depois que Ichigo obteve algumas informações importantes de Uryu sobre os Quincy e como eles lutavam contra os Hollows, Ichigo decidiu pelo menos tratar o jovem Quincy como um conhecido agora. Embora ele realmente não entendesse por que Uryu às vezes corava sempre que o via. O que quer que ele tenha adivinhado.

Neste momento, Ichigo estava fazendo alguns trabalhos de casa rapidamente, na verdade. Era surpreendente como ele se sentia mais sábio. A escola começou a parecer muito mais simples para ele. Outro efeito colateral de ter a alma de Rukia impressa na dele. Enquanto ele fazia isso, ele ouviu um som abafado. Virando-se para o armário, Ichigo tentou sentir a energia de Rukia, outra vantagem útil que ele obteve com a impressão. Quando não sentiu nada, levantou-se rapidamente, embora um tanto desconfortável graças à referida impressão, e foi até a porta do armário.

"Rukia?" Ele perguntou enquanto batia na porta. Nenhuma resposta. Isso foi estranho. Rukia pode ter perdido seus poderes, mas aos poucos os recuperou. Foi o suficiente para Ichigo poder senti-la pelo menos. "Rukia?"

Ichigo abriu a porta e ficou surpreso por ela não estar lá e irritado por saber que ela não estava lá. Ele rapidamente abriu a janela e fechou os olhos para ver se conseguia encontrá-la lá fora. A energia dela era muito tênue, quase inexistente na verdade, mas ainda assim existia graças àquela fita vermelha sobre a qual Uryu lhe falou. Assim que descobriu isso, ele abriu os olhos e foi buscar Kon, embora isso tenha sido um pouco difícil no início.

Com Rukia

"Sinto muito, Ichigo." Ela dizia para si mesma enquanto corria pelas ruas mal iluminadas da cidade de Karakura. Ela não queria ir embora do jeito que saiu, mas as coisas estavam ficando bastante arriscadas agora, especialmente depois do que Urahara lhe contou.

Ontem, loja Urahara

“O que você quer dizer com a sociedade da alma foi notificada?” Rukia quase gritou de horror com o que lhe disseram e se levantou.

"Quero dizer exatamente o que quero dizer, senhorita Kuchiki." Kisuke respondeu sentado na frente dela. “Parece que um ceifador de almas testemunhou todo o evento que aconteceu com os Menos e viu que alguém exatamente como você fez o trabalho.” Ele fez uma pausa e tomou um gole de chá. "Já que a sua energia espiritual e a de Kurosaki são muito diferentes, não seria preciso ser um gênio para descobrir que você executou uma técnica proibida em um humano."

Rukia ficou de olhos arregalados com o que lhe foi dito naquele momento. Se isso fosse verdade, então significava que Ichigo estaria em perigo. Ela tinha que mantê-lo seguro, apesar das probabilidades.