Capítulo 2

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Após despertar, caminho em direção ao quarto de Lissa, minha amiga que poderia ser facilmente comparada a uma ursa hibernando

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Após despertar, caminho em direção ao quarto de Lissa, minha amiga que poderia ser facilmente comparada a uma ursa hibernando. 

Não a culpo, ninguém merece acordar cedo em plena segunda-feira. Mas o dever nos chama, e é preciso trabalhar para manter o luxo que tanto aprecio.

Assim que consegui acordar a "maria dorminhoca", segui para o meu quarto para me preparar. Escolhi um vestido azul com mangas médias, que tinha seu comprimento perfeito no meio das coxas, e complementei o visual com uma elegante botinha
preta. Deixei meu cabelo solto e optei por uma maquiagem simples, realçando minha beleza.

— Estou parecendo um anjo — sussurro com um sorriso maroto em frente ao espelho, admirando o reflexo que vejo. — Mas, como diz Lissa, "só pareço", porque o meu jeito de anjo é um tanto peculiar.

Dou uma risada, sabendo bem que minha personalidade não é exatamente angelical. Deixo o quarto e encontro Lissa, pronta para irmos tomar café.

Sou grata por ter encontrado alguém como Lissa em minha vida. Durante um período, fui uma criança solitária, enfrentando desafios que nenhuma criança deveria suportar.

Perdi minha mãe no momento do meu nascimento, e embora tenha desejado ter pelo menos uma lembrança dela, minha avó sempre me consolou, dizendo que eu era a cópia viva da minha mãe. Essas palavras eram um conforto para mim, pois significava que eu carregava uma parte dela dentro de mim.

Minha avó foi a minha guardiã por um tempo, mas infelizmente ela também partiu quando eu tinha apenas 4 anos de idade, deixando-me sozinha no mundo.

Não tinha outros parentes vivos, e eu sequer sabia quem era meu pai, ou se ele ainda estava vivo. Foi assim que acabei no orfanato, uma criança perdida em um mundo desconhecido.

No entanto, foi lá, no orfanato, que encontrei Calissa. A vida nos uniu de uma forma inesperada, e desde então, nunca mais me senti completamente sozinha.

Minha amiga e eu passamos por muitos desafios juntas no orfanato, mas nossa amizade sempre foi nossa força. Até hoje, continuamos unidas, enfrentando a vida com estilo e um toque de rebeldia.

Tomamos nossos lugares habituais, junto à janela que nos oferece uma vista da empresa onde ambas trabalhamos. Lissa chegou à empresa após mim, o que me dá uma pequena vantagem em tempo de serviço.

Como de costume, Ed se aproxima da nossa mesa para anotar nossos pedidos. Lissa, sempre fiel aos seus gostos, faz o pedido de sempre.

— daqui a pouco trago os pedidos de vocês, meninas.— sempre cordial, nos deixou com um sorriso enquanto se dirigia a cozinha.

Ed era um amigo especial em nossas vidas. Seu charme era inegável, com pele morena, olhos castanhos cativantes e um sorriso caloroso. No entanto, o que tornava Ed ainda mais especial para nós era o fato de ele ser gay, algo que compartilhávamos com ele.

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