Capítulo 4

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Enquanto dirigia pelas movimentadas ruas de Mistic Hills, sob o brilhante sol que iluminava a cidade, uma onda de nostalgia invadiu meu coração

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Enquanto dirigia pelas movimentadas ruas de Mistic Hills, sob o brilhante sol que iluminava a cidade, uma onda de nostalgia invadiu meu coração.

Este lugar, repleto de seres sobrenaturais, humanos e magia, era o meu lar. Aqui, junto ao meu primo Felipe, eu nasci e cresci.

Nossa história familiar era uma trama complexa de bruxas e lobos. Minha mãe era uma bruxa habilidosa, assim como a irmã dela, que também era mãe de Felipe. Meu pai, por outro lado, era o lobo beta de confiança do Supremo, além de ser pai de Felipe. Éramos uma linhagem única, uma combinação de sangue de bruxo e a essência dos lobos.

No entanto, a tranquilidade que reinava em Mistic Hills foi abalada por um acontecimento que mudaria tudo. O líder dos clãs de vampiros, desrespeitando regras fundamentais, além de beber do sangue humanos começou a matar também.

Isso desencadeou uma confrontação direta com o Supremo da época, que, em um ato de coragem, eliminou o líder vampiro, tornando-se ele mesmo um mestiço.

As consequências dessa reviravolta foram profundas. Nosso líder supremo, em busca de fortalecer nossa alcateia e o clã de vampiros, escolheu transformar seus fiéis betas, incluindo meu pai e alguns sentinelas, em híbridos, unindo as forças dos lobos e vampiros. Essa decisão nos fez, a mim e a Felipe, herdeiros de uma linhagem complexa, portadores do sangue de bruxo e das naturezas vampíricas e lupinas.

Após a trágica morte de nossos pais, que sacrificaram suas vidas em uma batalha épica para proteger a princesa do Reino de Velasla, Felipe assumiu o papel de Supremo, como era seu destino predestinado.

Eu, por outro lado, estava fadado a ser seu beta, mas os desígnios do destino decidiram traçar um caminho diferente para mim.

Uma dádiva extraordinária foi concedida a mim pela deusa da Lua, a mãe dos seres sobrenaturais. Esse dom raro me transformou em um Alfa genuíno, sem a necessidade de roubar ou herdar poder de outro Alfa.

Minha conexão profunda com a natureza e meu espírito virtuoso foram reconhecidos pela deusa, e ela me abençoou com essa capacidade única.

Decidi então trilhar meu próprio caminho e me estabeleci na Flórida, escolhendo um pequeno povoado como meu lar. Lá, ofereci refúgio e acolhimento a lobos sem bando, coiotes, vampiros, alguns humanos, bruxas e diversas outras espécies sobrenaturais que buscavam abrigo e união.

Com o tempo, o povoado floresceu e se desenvolveu, transformando-se na comunidade que eu carinhosamente nomeei de "Lua Nova". Era uma alcateia, uma família, uma comunidade onde todos viviam em harmonia e solidariedade. Eu não era apenas um Alfa para eles, mas também um guia, um mentor e uma fonte constante de inspiração e motivação.

Porém, apesar da felicidade que encontrava em liderar essa comunidade, a sombra de uma palavra ecoava em minha mente, uma palavra que parecia pequena, mas carregava uma carga imensa: "era". Era o que costumava ser, antes da destruição de nosso vilarejo.

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