• CHAPTER ONE •

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CHAPTER ONE -- No Epicentro do Apocalipse

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CHAPTER ONE -- No Epicentro do Apocalipse.

POV: Narrador.

Os grandes olhos azuis gélidos do pequeno garoto de 12 anos se abriram quando o alarme e as luzes vermelhas de emergência do complexo do CDC começaram a ecoar pelo quarto branco. Sentiu um arrepio percorrer sua espinha, uma sensação forte de que ele deveria sair dali o mais rápido possível. A sensação foi o combustível que o garoto precisava para se levantar daquela maca, soltando-se facilmente das amarras de couro que o prendiam. De repente, sentiu a cabeça latejar e uma forte e intensa dor no lado direito do pescoço.

Ao levar a mão ao pescoço, quase involuntariamente devido à dor, soltou um gemido. O garoto percebeu uma pequena protuberância sob a pele. Pressionando o local com mais força, experimentou um choque intenso que o fez contorcer-se de dor. Foi então que memórias da noite anterior inundaram sua mente.

Flashback.

Logo pela manhã, Onze foi acordado e levado por dois agentes à sala quatro, a sala de testes. Chegando lá, ele se deparou com a sala cheia de equipamentos estranhos. E um gato branco. Seu gato. Logo, o pequeno garotinho foi orientado a se sentar na cadeira de ferro em frente ao gato, e logo teve seu equipamento colocado em sua cabeça. O garoto se encolheu de medo quando o gato rosnou para ele.

— Bom, hoje queremos que você entre na mente do gato e o controle — ditou o mais velho. O garoto olhou para o grisalho com receio, mas logo focou seu olhar no pobre animal. Seus olhos encheram de lágrimas, e ele balançou a cabeça repetidamente em sinal de negação.

— Você não tem escolha, Onze. Execute a tarefa designada — falou com frieza e um olhar gélido.

— Não posso, não quero machucá-lo — respondeu com angústia.

— Você não tem querer. Suas emoções são irrelevantes. Você foi criado para servir a um propósito maior.

A tensão crescia na sala, e Brenner, ao perceber que não teria progresso algum com a criança, chamou os agentes.

— Agentes, garantam que ele siga as ordens. Se necessário, restrinjam-no.

Os dois seguranças avançaram, impondo autoridade física sobre Onze, que se sentia cada vez mais impotente. O gato, testemunhando a situação, soltou um miado assustado.

— Por favor, não — falou Onze, lutando contra as lágrimas.

Sem cuidado algum, ele foi arrastado para longe da sala. E seus gritos sofridos e desesperados eram as únicas coisas ouvidas nos longos corredores brancos. "Papai, não! Papai!", gritava a pobre criança chorando.

Ao chegar em frente à sala de isolamento, ele foi jogado abruptamente no chão. Mas quando os guardas estavam prestes a fechar a sala, para o confinar na sala escura. Onze se levantou e entrou na mente do agente maior e mais alto, fazendo-o atirar na própria cabeça com a arma que carregava na cintura, morrendo instantaneamente. Já o segundo agente teve seu pescoço quebrado apenas com uma leve virada de cabeça do mais novo. Mas logo começou a sair uma quantidade significativa de sangue de seu nariz e orelhas, fazendo-o cair na parede, esgotado. Quando ele estava prestes a desmaiar pelo tamanho esforço utilizado, apareceu. Na porta do quarto, seu pior pesadelo, Doutor Martin Brenner, que olhava surpreso para os corpos desfalecidos no corredor. Ele adentrou o pequeno cômodo, fazendo o garotinho se encolher mais na parede e fechar os olhos com medo.

𝘞𝘰𝘳𝘭𝘥 𝘖𝘧 𝘛𝘩𝘦 𝘋𝘦𝘢𝘥 - Carl Grimes.Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora