Yuka Goenji

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Oi pessoal, voltei 

Desculpa o sumiço, mas tive um pequeno problema com a minha internet e fiquei offline por uns dias. Pra falar a verdade ainda tô voltando ao ritmo já que esse contra tempo acabou bagunçando todo o meu cronograma, mas eu precisava entregar esse capitulo 

E me perdoem se não está muito bom, mas quando eu passo um tempo sem escrever tenho um pouco de dificuldade de começar, mas tentei 

Espero que gostem e boa leitura <3

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— Um hospital? - perguntei quando paramos em frente ao prédio - por que?

— Achei que quisesse saber o motivo de eu ter desistido do jogo ano passado - o loiro deu de ombros indo em direção à entrada.

Suspirei antes de segui-lo; ele estava certo, mas isso não me impedia de odiar hospitais.

Enquanto andávamos pelos corredores brancos, comecei a teorizar qual teria sido o motivo. Só de assistir à forma como ele caminhava pelo lugar com extrema facilidade, dava para ver que ele vinha muito ali. Outra prova disso era que todos pareciam conhecê-lo; e depois que a quarta enfermeira o chamou de "pequeno Goenji", ficou claro que ele não era o único com esse sobrenome nesse hospital.

No fim, só poderia haver duas explicações, e ambas eram iguais, só mudava a pessoa. Alguém da família Goenji estava doente o suficiente para ter que, no mínimo, frequentar regularmente o hospital. E de duas uma: ou o loirinho vinha visitar, indicando que era alguém bem próximo, provavelmente da família primária, ou ele era o próprio paciente.

A primeira teoria era bem mais provável que a segunda; uma pessoa doente não fazia as coisas que ele fazia. Goenji tinha uma saúde de ferro, disso eu tinha certeza. Mas agora a pergunta que ficava era: quem estava nesse lugar e quão grave seria o seu quadro?

— É aqui - ele parou em frente a uma porta, e quando olhei para a placa, minha teoria se confirmou - pode entrar.

Olhei para ele mais uma vez antes de empurrar a porta e entrar. Meu corpo inteiro travou quando eu vi a pequena menina deitada na cama. Quando vi o nome Yuka na placa, imaginei que seria a mãe dele, mas era só uma criança. Me aproximei devagar; ela dormia pacificamente, e a única coisa que eu conseguia pensar era que nem uma criança dorme tão imóvel assim.

— Essa é a minha irmã mais nova - ele disse enquanto eu pegava o prontuário pendurado aos pés da cama e começava a folhear - você entende um prontuário?

— Só o básico - respondi, finalmente encontrando o que estava procurando - ela tá em coma desde o ano passado.

Me virei para ele, que estava escorado na parede ao lado da porta.

— Ela tava indo pro estádio, estava animada para assistir ao jogo - explicou olhando para a irmã com pesar - quando me avisaram, eu não pensei duas vezes antes de vir correndo para cá.

Ele se sentou na cadeira ao lado da cama e me contou tudo o que tinha acontecido, desde a promessa que tinha feito até a decisão que tomou de jogar com o Endo. Agora as coisas começavam a fazer sentido. Eu sabia que Goenji não desistira do jogo por uma coisa pequena, mas nunca tinha imaginado que seria algo tão terrível. Imaginei como seria ver Haruna naquele estado; eu também pararia com o futebol sem hesitar.

— Eu sinto muito, Goenji - disse - eu não fazia ideia.

— Não tem problema, você foi até tranquila sobre isso - ele deu de ombros, sorrindo - o Endo quase entrou em choque quando descobriu.

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