𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲

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AYUMI YUKIMURA POV

ACORDO com uma imensa dor nas costas e uma dor no pescoço. Acho que é porque eu dormi de mal jeito no sofá.
Levanto do sofá e vou para a cozinha a procura de um remédio, para ver se passa essa dor nas costas e no pescoço.

Vasculhei os armários e algumas sacolas que estava em cima da mesa da cozinha, mas não tinha nenhum remédio. Suspirei frustrada e fui lá para cima escovar os dentes e aproveitei para tomar um banho.

Já que eu ia sair eu tinha que pelos estar limpa e sem bafo, né. Alguém tem que ser higiênico.

Pego minha mochila e minha katana e saio de casa, a procura de uma farmácia. Depois de longos minutos caminhando, avistei uma farmácia. Comemoro mentalmente e caminho em passos largos.

Assim que eu cheguei perto, espiei pelo vidro para ver se não tinha nenhum zumbi ou algum sobrevivente e adentrei a farmácia com cautela, sem fazer barulho.

Vou em direção aos remédios e pego vários. Escuto passos atrás de mim e retiro minha katana das costas rapidamente.

- Calma, não sou um zumbi. - um garoto fala com as mãos erguidas em rendimento.

Eu aproximo a katana do seu pescoço, encostando nele, mas sem fazer um corte.

- Eu já disse que eu não sou um zumbi porra. - ele fala sério.

Dou uma última olhada nele e por fim abaixo a katana. Ele solta um suspiro de alívio.

- Olha a boca. - repreendo o mesmo.

- E quem é você para me repreender? Por acaso é minha mãe? - pergunta com certo deboche e eu o olho sério.

- Não interessa. Faz o seguinte, pega o que você tem pra pegar e eu faço o mesmo, e nós saímos daqui sem mortes. - falo seca.

- Quanta indelicadeza, credo. - resmunga passando por mim.

- Eu não te conheço. - falo o óbvio.

- Jura? - fala irônico.

- Olha só, pelo o que eu saiba a gente tá em um apocalipse zumbi. - comento.

- Sim, e daí? - fala sem dar importância.

- E por acaso você quer que eu fale com você como? A gente nem se conhece garoto. - falo séria e ele me ignora.

- Tanto faz. Faz o que você quiser, eu já peguei o que eu tinha para pegar, tchau. - comento e giro o calcanhar para sair dali, mas ele segura meu pulso.

Em um ato rápido, eu giro meu calcanhar e prenso ele contra a prateleira de remédios.

- O que você pensa que tá fazendo? - questiono séria.

- Eu ia apenas dizer o meu nome. - se defende e eu prenso ele mais forte, fazendo ele gemer de dor.

- E precisa agarrar meu pulso? - falo irônica.

Ele não fala nada, apenas se solta e troca as posições fazendo eu ficar com as costas encostadas na prateleira. Ele coloca seus dois braços em volta de mim, para eu não sair.

Ele chega perto do meu rosto.

- Você vai me beijar? - pergunto e ele solta um risada irônica.

- Não sei você quer que eu te beije? - sorri provocativo. Dou um empurrão nele, fazendo ele se desequilibrar e me puxar junto, fazendo nós dois cair no chão. Eu caio em cima dele, enquanto ele segurava minha cintura.

Nossos rostos estavam próximos, dando para sentir a respiração um do outro. Ficou uma imensa troca de olhares, nenhum sequer disse uma palavra.

Eu arregalo os olhos e saio de cima dele.

- Seu tarado. - falo séria.

- Na próxima vez que a gente se encontrar e você agarrar meu pulso novamente, eu não vou pensar duas vezes antes de deformar esse seu rostinho lindo.

- Então quer dizer que vai ter próxima vez? Bom saber. - sorri provocativo. - A propósito, não quer me dar seu numero não?

- Tá flertando comigo garoto? - pergunto incrédula.

- Talvez.

- Aiish. - murmuro.

- Eu vou indo tchau. - me viro para sair mas paro novamente, após ele dizer seu nome.

- Sou Lee Ji-hoon. - fala e eu ignoro e continuo meu caminho, mas paro novamente.
Bufo irritada.

- Me chamo Ayumi Yukimura. - respondo. Antes que ele pudesse falar algo novamente, eu saio com passos apressados da farmácia.

Continuo a caminhar com passos apressados até chegar na casa onde eu estava ficando. Adentro a casa e fecho a porta, trancando.

Retiro os remédios da mochila e coloco em cima da mesa da cozinha. Abro a embalagem e coloco o remédio na boca, logo abrindo uma garrafa de água.

Faço careta por conta do remédio amargo. Engulo a água, junto com o remédio.

Sento no sofá e fico pensando o que eu possa fazer para encontrar minha irmã.

LEE JI-HOON POV

Adentro a casa e vejo Jungkook sentado no sofá lendo um livro que não fiz questão de prestar atenção no nome.

- Você demorou heim. - comenta sem tirar os olhos do livro.

- É que eu encontrei uma garota lá. - dou de ombros e ele para de ler.

- E? - questiona.

- E o que? - pergunto confuso.

- Você é lerdo ou se faz? E o que vocês conversaram?

- A gente bateu um papo sobre o tempo. - falo irônico e ele me olha sério.

- Ela só me ameaçou dizendo que na próxima vez que a gente se encontrasse e ela agarrar meu pulso novamente ela ia deformar meu rosto lindo. - explico e vejo ele sorrir.

- Não começa. - reviro os olhos.

- Mas eu não disse nada. - ergue as mãos em rendição.

- Mas ia falar. - rebato e ele faz bico.

[...]

AUTORA POV

Se passou algumas horas e já estava de noite. Um trovão foi ouvido, fazendo os três adolescentes se assustarem por conta do susto que tiveram e logo depois, pode se ouvir gostas de chuva caírem.

Ayumi já estava arrumando sua cama, pronta para dormir. Dessa vez a mesma resolveu pegar um colchão e colocar no chão, para não acordar com dor nas costas e no pescoço, no dia seguinte.

Já Ji-hoon e Jungkook se revezam. Um ficava de vigia enquanto o outro dormia. E assim por diante.

Olá meus queridos sobreviventes, o que acharam do capítulo?

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Olá meus queridos sobreviventes, o que acharam do capítulo?

Eu não sei escreve cenas românticas, essa é minha primeira vez, então me desculpem se não ficou bom.

O que acharam do encontro de Ji-hoon e da Ayumi?

Não se esqueçam de votar e comentar.

𝐙𝐨𝐦𝐛𝐢𝐞𝐬 - 𝐓𝐞𝐞𝐧 𝐖𝐨𝐥𝐟Where stories live. Discover now