Keller Tate

Era meu pai!

Ele encosto a porta, e olhou ao redor da sala.

Ele tava tentando ficar calmo, mais eu sei que ele estava extremamente puto.

Só pelo sei olhar de ódio para mim.

— o que acontecendo aqui? Em Keller Tate? — Ele pergunta tentando manter a calma.

Todos ficam em silêncio, ninguém falou nada, aposto que se caísse uma pena no chão todos nós escutariasmos.

— fora! Todo mundo agora! — ele abre a porta e grita.

Todos saem calados, sem dar nenhum pio.

Carter desce as escadas.

Ele estava com os olhos vermelhos, estava sorrindo atoa.

Ele estava drogado!

Que imbecil!

Carter sai como se nada tivesse acontecido.

Meu pai suspira e cruza os braços.

— agora a gente vai conversar — ele bate a porta.

Fico em silêncio por alguns minutos.

— agora me explica, o que essas pessoas estavam fazendo na minha casa, sem a minha permissão?! — ele exclama.

— pai..eu..— ele me interrompe.

-perai, que cheiro de queimado é esse?-meu pai funga e segue o cheiro.

Ele vê o tapete queimado..que por sinal
Era branco.

BRANCO!

— pai...— ele me interrompe.

— então além de trazer seus "amiguinhos" pra minha casa sem a minha permissão, quase botou fogo na casa?! — ele cruza os braços e comprime os lábios.

— desculpa, pai, eu não queria que isso acontecesse — digo me sentando no sofá.

Ele estranha eu estar arrumada e maquiada.

— você saiu escondida? Aonde você estava Keller?! — ele pergunta, e ele parecia mais puro ainda.

Engulo seco.

— eu fui numa festa com Quin, na verdade não era uma festa, era um role com os meninos — coloco as mãos na cintura.

— ahh, então além de trazer pessoas aqui em casa, de tentar botar fogo na casa, você ainda sai escondida?! — ele altera a voz.

— sim— respondo baixinho.

Ele suspira.

— otimo, pode subir pro seu quarto mocinha — ele aponta para a escada.

Faço uma cara de que?

— serio? Não vai rolar castigo?—pergunto surpresa.

— não — ele me encara.

— então tá, vou pro meu quarto, boa noite, desculpa pai — pego minha bolsa e subo correndo para o quarto.

Que estranho, ele não ter me dado nenhum castigo. Pelo visto essa enfermeira tá fazendo bem pra ele.

[.....]

Quin vem correndo até mim.

— oi amiga, tudo bem?— nos abraçamos e damos dois beijos no rosto.

— tudo — damos as mãos ficamos de frente uma pra outra nos encarando.

— seu pai brigou muito com você? Ta de castigo?— ela pergunta curiosa.

Suspiro e me jogo na cadeira.

— por incrível que parece, não! — me gabo.

Ela fica surpresa com que eu acabei de dizer.

Pq conhecendo o meu pai como ela conhece, era pra ele ter me deixado sem celular 3 messes.

— não sei não em, amiga, muito estranho, seu pai sempre te deu castigo, não castigos pesados..mais castigos..e do nada, ah não sei, tem coisa aí! — ela puxa uma cadeira e se senta de frente para mim.

Suspiro.

— vai ver ele percebeu que eu to muito velha pra ficar de castigo, e parou de me castigar — coloco as mãos atrás da cabeça.

Quin faz uma cara de dúvida.

— será? — perguntou ela.

Uma Ótima mãeWhere stories live. Discover now