Keller Tate

Depois de alguns minutos, o avião pouso, peguei minha bagagem.

E desci do avião.

Caminhei até um canto do aeroporto.

Já estava em Liverpool.

Estava muito frio, mais frio que San Diego, revirei a minha mala procurando um casaco, e o único que encontrei foi um de algodão, ele não era muito quente.

Tô vendo que eu vou passar muito frio aqui.

Peguei meu celular, até que ouvi alguém gritar meu nome, e eu conhecia aquela voz muito bem.

Me virei, e era minha mãe.

Aquela mesma mãe que me abandonou há 8 anos atrás.

Ela estava com um sorriso no rosto,parecia feliz em me ver, ela caminhou até mim.

Ela me deu abraço.

— oi, Keller — ela sorriu e segurou minhas mãos comk se quisesse esquenta-las.

— oi — tirei minhas mãos da dela.

—...nossa, você cresceu muito, a última vez que eu te vi, você tinha uns 10 ou 11 anos — ela me olhou com olhar manso, e com nem um pouco remorso.

Suspiro.

— 11, eu tinha 11 anos — cruzei os braços.

Ela sorriu sem mostrar os dentes.

— sim, faz um tempo que não vou pra San Diego, as coisas ficaram um pouco difíceis depois do meu trabalho —justificou.

Claro que fico.

— hum, mais você ainda tá casada com o Ryan?— pergunto curiosa.

Ela bufou e revirou os olhos.

— não, Graças a Deus!— ela levantou as mãos pro alto em sinal de "glória".

Sorrio sem mostrar os dentes.

— nossa, mais você parecia gostar tanto dele, até largou o meu pai pra ficar com ele — digo tentando deixa-la sem graça.

Ela suspira.

— nem me fale, foi a maior burrice que fiz na minha vida, o Ryan era podre! — ela faz careta.

Como se você fosse diferente.

— vamos?— ela segura meu ombro esquerdo.

Tiro a mão dela de cima do meu ombro.

— vamos — sorriu falsamente.

Vou andando em sua frente.

Quanta hipocrisia!

Ela abre o porta mala do carro e coloco minha mala no mesmo.

Minha mãe destranca o carro e entra e senta no banco do motorista.

Entro e sento no banco do carona.

Ela coloco a chave no bocal, liga o carro e dá partida no mesmo.

O caminho inteiro foi ela tentando puxar assunto, ela me parecia uma pessoa "normal" pelo jeito que meu pai falava dela, parecia que ela tinha fugido de um hospício.

Ou que ela transformava a vida dele num hospício, mais ela me pareceu normal.

Depois de alguns minutos naquela situação sufocante e costangedora, finalmente chegamos a casa da minha mãe.

O lado de fora era bonito, era uma casa simples.

Com algumas flores em uma cor roxo escuro, uma cerca.

Era uma casa comum.

Assim que saímos do carro fui direto por porta-mala pegar minha mala.

Quando eu ia pegar, minha mãe já estava com ela na mão me entregando a mesma.

Peguei minha mala e fui em direção a porta.

Minha mãe veio atrás de mim, ela coloco a chave no trinco e girou a massaneta.

Assim que a porta de se abriu, eu vi, ela pela primeira vez.

— mamãe!— ela vai correndo até minha mãe abraça-lá.

Minha mãe abre um sorriso e se abaixa para abraçar a..

— Emiliy, meu amor — ela aperta mais Emliy contra seu corpo.

Uma Ótima mãeWhere stories live. Discover now