Joel Miller - EU VOU CUIDAR DE VOCÊ

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"Ela nunca parecia bonita, ela parecia arte

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"Ela nunca parecia bonita, ela parecia arte. E a arte não era para ser bonita, era para fazer você sentir algo."

Resumo: Você precisava resolver uma situação que te colocou em encrenca, a sua salvação esteve sempre ao seu redor e você nunca percebeu, jamais esperaria que sua salvação viesse de la.

Contagem de palavras: 5,9k

Avisos: Gatilhos. Joel sendo protetor. Agressões físicas.

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Um dos poucos bares clandestinos do QZ estavam lotados essa noite. Bar lotado em um QZ não seria novidade, não é como se tivesse muita programação em uma noite trancafiados no QZ. Mas era clandestino porque, você sabe, álcool e a situação atual da humanidade desperta o pior do ser humano, é difícil manter a ordem quando se tem álcool envolvido. Então a FEDRA decidiu que acabar com o lazer seria mais fácil do que monitorar.

Você nunca esteve aqui. Estava acompanhada com uma das professoras que ensinavam na escola FEDRA junto com você, Denise, ela também era sua amiga, ou pelo menos a pessoa com quem você mais tinha contato aqui. E particularmente, estava se sentindo tão ridícula por estar aqui. Mas aparentemente esse era o único jeito. Sua única salvação.

Quando você vive em um ambiente extremo. Parece que toda sua mente gira em torno de atitudes extremas. Deus já havia esquecido de vocês por muito tempo, havia 18 anos que você estava presa neste lugar.

Não era como se antes você já tivesse passado por um treinamento de como sobreviver ao apocalipse, assim como faziam quando o alarme de incêndio tocava no corredor da escola as vezes para treinamento. Você era completamente inútil, se não fosse pelo seu cérebro. Então, sim, você estava presa aqui, porque era um lugar seguro.

Também não era como se você quisesse viver neste mundo. Mas você estava aqui, você ficou por algum motivo então, fazia sentido continuar vivendo um dia de cada vez.

"É aquele, que está encostado na parede ao fundo do bar"

Você ouviu as coordenadas de Denise, mas aguardou um momento para se virar e olhar. Infelizmente, o homem já estava te olhando fixamente. Um frio ardente irradiou pelo seu estômago como se você tivesse perdendo o chão. Você desviou o olhar rapidamente.

Ok. É agora ou nunca.

Você respirou fundo, dando o primeiro passo em direção ao homem. Desviando das pessoas que abarrotavam o estabelecimento insalubre. Ele era alto, os braços fortes cruzados, dando mais ênfase em sua imponência. A expressão nenhum pouco amigável. Sua testa formava uma ruga entre as sobrancelhas, que deixava sua expressão mais endurecida. Os olhos escuros, como se pudesse matar apenas com o olhar.

Seu coração estava disparado, se não fosse pela música, e o burburinho das conversas, você poderia dizer que o som dos seus batimentos cardíacos poderiam ser ouvidos a quilômetros de distância. O nervosismo, a ansiedade tomavam conta do seu corpo, suas mãos estavam transpirando.

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