Anastasia Howard é o tipo de pessoa que se quer por perto. Extrovertida, popular, sempre com um sorriso no rosto. A menina mais atraente que já vi, era o que muitos falavam. Sua vida sempre foi sinônimo de perfeição. Pais famosos, boa condição de vi...
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💐࿐ Dirty mind, dirty mind, d-d-d-d-dirty mind Dirty mind, dirty mind, d-d-d-d-dirty mind ───── 𝘿𝙞𝙧𝙩𝙮 𝙈𝙞𝙣𝙙
— Bom dia. — Jackie entrou no nosso quarto, voltando de sua corrida matinal.
A olhei, um pouco surpresa por ela estar falando comigo novamente.
— Será que podemos conversar? — questionou, olhando para o chão.
Dei duas batidinhas na cama, indicando que se sentasse.
— Me desculpa. — disse, sem mais delongas. — Eu estava com raiva e descontei em você. Sinto muito por ter te magoado, eu não deveria ter falado daquele jeito. Sobre você e Lucy.
Ela não olhou em meus olhos quando se desculpou. Por mais que eu ainda estivesse um pouco decepcionada com ela, sabia que minha irmã estava arrependida. Peguei sua mão que estava pousada em cima da cama e lhe dei um sorriso de consolo.
— Tá tudo bem, Jacks. — seus olhar de alívio dizia tudo que precisava saber. — Vou tomar banho, depois conversamos melhor.
Ela assentiu. Peguei minhas coisas e saí do quarto. Quando estava passando na frente do banheiro que os meninos usam, Isaac estava lá, lendo a embalagem de tinta de cabelo. Ele estava sem camisa, apenas com a toalha na cintura, mas estava seco, provavelmente esperando consertar o cabelo para tomar seu banho. Seu rosto estava concentrado na embalagem, como se tentasse desvendar um enigma. Não consegui conter a risada que escapou dos meus lábios e o som chamou sua atenção.
Ele balançou a cabeça, fingindo estar desapontado.
— Isso foi culpa sua. — apontou e eu ri ainda mais da sua falha tentativa de abrir a tampa do recipiente de tinta.
Parecendo me esquecer do banho que queria tomar, me peguei entrando no banheiro. Os olhos de Isaac dispararam para meu corpo coberto pela toalha, não contendo o sorriso presunçoso de aparecer.
— Calma aí, vagalume! — ele levantou as mãos em sinal de rendição. — Por mais que doa, vou ter que dispensar a foda matinal.
Abri a boca, incrédula e dei um tapa em sua cabeça. Ele soltou um "ai" e coçou o lugar onde foi atingido.
— Eu até estava pensando em te ajudar com esse cabelo, mas depois dessa...
Comecei a sair do banheiro, sabendo que ele se renderia. E assim fez. Sua mão agarrou meu pulso, puxando-me um pouco mais forte do que o esperado, fazendo meu corpo chegar muito, repito: muito perto do seu.
Prendi a respiração por um segundo, lembrando o meu estado atual.
— Desculpa. — falou, não parecendo nem um pouco arrependido. — Vou ficar quietinho, mas, pelo amor de Deus, me ajuda.
