Contando os Dias

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"Sem essa de 'amar demais machuca'

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"Sem essa de 'amar demais machuca'. O que dói é amar sozinho."


Dormir no mesmo quarto com o retrato daquela mulher era impossível. Elizabeth aproximou-se da mesinha e virou-o para a parede.

Não queria fazer isso, mas o que não tinha remédio, remediado estava.

Sentiu-se menos ansiosa, menos desorientada. Estava preocupada com Ellyus, mas sabia que não tinha direito de estar. Afinal de contas, era seu chefe, nada mais que isso e o responsável por sua presença ali. Deu a ela o emprego mais emocionante do mundo. Mas a que custo seria viver algo tão intenso e emocionante afinal?

Resolveu pôr de lado qualquer sentimento pessoal em relação ele. Com esta resolução, a tristeza diminuiu um pouco. Só restou o cansaço combinado com o alívio de tirar a amassada roupa de viagem. Seus pensamentos remoeram as emoções do dia, os acontecimentos, tudo que havia encontrado no breve espaço de tempo em que deixou sua casa.

Seria ótimo relaxar, dormir. Deitou, bocejando, mas ainda teve uma pequena surpresa: o colchão. Acostumada com a firmeza das molas americanas, seu corpo não conseguiu se ajustar à sensação de estar envolvido numa nuvem macia de penas.

Quando eu me acostumar, com certeza vou gostar... foram os últimos pensamentos de Elizabeth, até o dia seguinte, quando acordou com a voz de Natasha no pátio gritando ordens novamente. Misericórdia a mulher parecia um soldado pronto para entrar em guerra.

Falava em croata e parecia estar persuadindo e passando pito em alguém, ao mesmo tempo. Elizabeth não conteve a curiosidade e abriu as janelas para olhar lá fora.

Rodeada de gatos, Natasha mandava alguns deles embora e tentava chamar outros para a panela de comida. Nenhum dos gatos era bonito; todos pareciam molhados, sujos, a não ser um macho grande, de orelha amassada e bigodões.

— Bom dia!... — Natasha gritou. — São gatos sem dono. Não têm casa e não são muito amigos! — Disse, enfaticamente, empurrando um deles para longe da panela. Mostrou um bicho grandão. — Este aqui é pai desses bebês. E rouba a comida deles. — Foi com o prato para perto de uma fêmea multo magra, que estava amamentando. — Venha, Bisera, você está comendo por vinte.

— Está quase cega, mas é muito carinhosa com seus gatinhos. Castramos os machos e algumas fêmeas na primavera passada. Mas sempre aparecem mais!... — Natasha suspirou. — O que se pode fazer? As pessoas são terríveis e não cuidam direito deles.

Mas Elizabeth logo aprendeu que a brava Natasha sempre tomava uma providência a respeito de tudo.

— Quando você se vestir, desça correndo. Até Ellyus chegar para trabalhar vamos passar o tempo sendo felizes. Depois vai ser um inferno mesmo!

E o que falava, estava falado, prometido e cumprido. Nos dias seguintes, ela e os pais mostraram a Elizabeth muitos aspectos turísticos da ilha. Os turistas viriam em bandos, mais tarde, no fim da estação.

Ellyus - Sedução & AtraçãoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang