1737

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No rescaldo da estranha confrontação com a entidade sombria, pessoas familiares começam a aparecer na casa alternativa, cada uma delas distorcida por uma sombra ameaçadora. Ethan, ainda tentando compreender a natureza destas manifestações, depara-se com amigos e familiares que, de alguma forma, se transformaram em versões distorcidas de si mesmos.

Ethan: O que está acontecendo aqui? Por que estão tentando me machucar?

As figuras sombrias, cada uma representando alguém que Ethan conhece, avançam com expressões hostis, ignorando suas perguntas. Ethan, sentindo-se pressionado, recua e convoca sua magia para se proteger.

Duke, sempre leal, rosna em alerta enquanto os ataques começam. Entre flashes de energia mágica e tentativas de diálogo, Ethan e seu companheiro canino lutam para escapar do confronto.

Ethan: Não quero ferir vocês! Algo está distorcendo tudo isso.

Os confrontos se tornam mais intensos à medida que Ethan e Duke enfrentam aqueles que, em outra realidade, seriam amigos e entes queridos. Ethan utiliza suas habilidades mágicas para criar portais temporários, procurando uma saída.

Finalmente, encontram uma oportunidade para escapar quando um dos portais se abre, revelando um vislumbre do multiverso além. Ethan, seguido por Duke, mergulha no portal, deixando para trás as sombras das figuras distorcidas.

Ao emergirem do outro lado, encontram-se em um local completamente diferente. O ar está impregnado de uma atmosfera única, e Ethan percebe que estão em uma dimensão onde a magia flui de maneira diferente.

Ethan: Ainda estamos em outra realidade, mas parece mais estável aqui.

Duke, embora cansado, demonstra alívio. Juntos, eles decidem explorar a nova dimensão, buscando respostas sobre o que está acontecendo e como podem corrigir o desequilíbrio que parece segui-los através do multiverso.

Ethan e Duke, agora em 1737, buscam pistas sobre a possível cura para a doença que aflige Cadu. Eles exploram a realidade histórica, enfrentando os desafios e surpresas de uma época completamente diferente.

Enquanto caminham pelas ruas de uma cidade do século XVIII, Ethan percebe uma aglomeração de pessoas ao redor de uma casa. Intrigado, ele se aproxima e descobre que a comunidade está enfrentando uma epidemia, e muitos estão sofrendo com uma doença misteriosa.

Ethan: Duke, parece que não somos os únicos lidando com uma doença aqui.

Determinado a ajudar, Ethan se aproxima dos moradores e começa a fazer perguntas sobre a epidemia. Ele descobre que um curandeiro local é conhecido por suas habilidades em lidar com enfermidades, e a comunidade deposita grande confiança nele.

Guiado pela esperança, Ethan procura o curandeiro para compartilhar informações sobre a doença de Cadu e entender se há alguma semelhança entre os casos. No entanto, o curandeiro, inicialmente cético sobre as origens do visitante do futuro, eventualmente concorda em colaborar, atraído pela determinação de Ethan em encontrar uma cura.

Curandeiro: Nunca vi alguém tão persistente em buscar uma solução para uma doença. Parece que está empenhado em mudar o curso da história.

Ethan: A vida de um amigo depende disso. Preciso encontrar uma cura.

O curandeiro examina as informações fornecidas por Ethan e Duke, e juntos eles começam a trabalhar para entender a origem da doença e procurar um antídoto. Enquanto isso, Ethan aproveita a oportunidade para aprender mais sobre as práticas médicas e mágicas da época.

A jornada de Ethan e Duke em 1737 torna-se uma mistura única de exploração histórica, investigação médica e o constante desafio de manter seu propósito diante das peculiaridades do passado. Eles enfrentam obstáculos, mas a esperança de encontrar uma cura mantém viva a chama da perseverança em seus corações.

Ethan e Duke conseguem um lugar para morar na pequena cidade de 1737. Enquanto se adaptam à rotina da época, Ethan conhece diversas pessoas, cada uma com suas histórias e desafios. Em uma taverna local, ele se aproxima de alguns moradores.

Ethan: Boa noite! Poderia me juntar a vocês?

Morador 1: Claro, forasteiro! Sente-se. De onde vem?

Ethan, cauteloso sobre revelar sua verdadeira origem, cria uma narrativa que se encaixa na época, mantendo sua identidade em segredo.

Ethan: Venho de uma vila não muito distante. Estou aqui em busca de oportunidades e novas amizades.

Morador 2: Bem-vindo então! Temos visto mais rostos novos ultimamente. A cidade parece estar se expandindo.

Durante a conversa, Ethan aprende sobre a vida cotidiana, as tradições e os desafios enfrentados pela comunidade local. Ele compartilha suas experiências, sem revelar a verdadeira natureza de sua jornada.

Ethan: A propósito, vocês conhecem algum curandeiro confiável por aqui? Tenho um amigo doente, e estou tentando encontrar ajuda.

Morador 3: Ah, sim! A velha curandeira, Margarete, é conhecida por suas habilidades. Ela mora na borda da cidade. Se precisar de ajuda, é com ela que deve falar.

Agradecido pelas informações, Ethan se despede do grupo e parte em direção à casa da curandeira. No caminho, ele observa a simplicidade da vida naquela época, mas também reconhece a resiliência e a solidariedade da comunidade.

Ao chegar à casa de Margarete, Ethan expõe a situação de Cadu, esperando que ela possa oferecer alguma orientação ou talvez até mesmo uma solução para a doença.

Margarete: (analisando) Uma doença incomum, você diz? Vamos ver o que posso fazer. Sinto que você traz consigo algo além do que os olhos podem ver.

A partir desse encontro, Ethan embarca em uma jornada dentro da comunidade, criando laços, enfrentando desafios e, ao mesmo tempo, buscando soluções para a doença de Cadu. Enquanto isso, ele continua a esconder suas origens e a verdadeira natureza de suas viagens no tempo.

No momento crucial em que Margarete estava prestes a revelar a cura, a atmosfera muda repentinamente. Uma sombra oculta se move sorrateiramente, interrompendo o encontro.

Margarete: (suspira) Finalmente, achei a resposta... A cura está na...

Antes que ela pudesse concluir suas palavras, um estrondo ecoa pela sala. Uma figura encapuzada surge das sombras, empunhando uma lâmina afiada.

Assassino: (rindo) Pensou que poderia escapar, Margarete? O Conselho não tolera interferências nos desígnios temporais.

Ethan percebe que está no meio de uma conspiração maior, e a segurança de Margarete e a descoberta da cura eram ameaças para aqueles que controlam o tempo.

Ethan: (gritando) Pare! O que você quer?

Assassino: (ameaçador) Você e sua besta mágica são perigosos. Não podemos permitir que as informações sobre viagens temporais se espalhem.

O assassino se aproxima de Margarete, encerrando suas chances de revelar a cura. Ethan, com raiva e determinação, tenta proteger a curandeira e obter a fórmula.

Ethan: (enfrentando o assassino) Você não vai impedir a cura! Duke, vamos!

Os dois escapam da casa em meio a um caos crescente. Perseguidos pelos agentes do Conselho do Tempo, Ethan e Duke se encontram no meio de uma perigosa fuga, buscando refúgio enquanto carregam consigo os fragmentos da informação crucial que poderiam salvar Cadu.

A perseguição os leva a becos escuros, vielas e bosques sombrios. Ethan, guiado pelo instinto de proteger a cura e escapar do Conselho, encontra aliados improváveis, pessoas que desejam desafiar as limitações impostas pelo controle temporal.

A batalha pela cura se torna um jogo de gato e rato, colocando Ethan, Duke e os aliados contra as forças que desejam manter o equilíbrio temporal à sua maneira. Nesse cenário sombrio, segredos mais profundos sobre as motivações do Conselho do Tempo começam a emergir.

 Máquina do tempo.Where stories live. Discover now