𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄, 𝐀𝐌𝐎𝐑?:𝟐𝟑

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Nalí se levantou rapidamente, caminhando até seu guarda-roupa e pegando uma camisa social branca e uma calça jeans

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Nalí se levantou rapidamente, caminhando até seu guarda-roupa e pegando uma camisa social branca e uma calça jeans. Suspirou fundo; a ansiedade tomava conta da garota. Ela não sabia o que poderia acontecer naquela noite, mas tinha certeza de que nada poderia atrapalhá-los novamente.

Ao terminar de se arrumar, Nalí desceu as escadas correndo, pegou sua bolsa no sofá e a colocou no ombro, junto com o celular. Tentou passar despercebida por sua mãe na cozinha.

— Aonde a senhorita pensa que vai? — Sua mãe questionava, lavando os pratos sem olhar para trás.

— Eu vou na casa da Joo-kyung; amanhã tem uma prova importante e precisamos estudar bastante!

Nalí caminhou em direção à porta sem esperar a resposta da mãe, saindo de casa. Ao redor, não havia nenhum sinal de Han Seojun.

— Essa ansiedade ainda vai me matar...

Nalí disse a si mesma, apertando as alças da sua bolsa, suspirando fundo e segurando seu próprio bolso. Sentiu uma mão em seu ombro, paralisou e virou-se, batendo em Han Seojun com a mão.

— Seu idiota! Você quer me matar de susto!?

A garota parou de bater, colocando a sua bolsa nos ombros novamente e encarou Seojun, dando risada.

— Caramba, parece que você está devendo.

Seojun passou a mão pelos cabelos, enfiando as mãos no bolso e caminhando para longe. Nalí o encarou confusa, correu para alcançá-lo, e ele observou a praça.

— Sabe, há uns anos atrás eu costumava vir bastante aqui...

Seojun parou de andar e tirou algo do bolso.

— O que isso tudo tem a ver comigo?

Nalí questionou, levantando uma sobrancelha. Seojun abriu a mão, mostrando a fita vermelha, fazendo Nalí arregalar os olhos e apertar as alças da bolsa.

— Uma garota me deu essa fita vermelha com a intenção de eu nunca me esquecer dela.

Seojun falou, dando passos para ficar mais perto da garota. Nalí dava passos para trás.

— E deu certo?

Nalí disse, dando seus passos para trás, enquanto Seojun continuava a acompanhá-la.

— Eu nunca me esqueceria dela, mesmo sem a fita.

Seojun virou-se de costas.

— Por que?

Nalí questionou, suspirando fundo.

— Eu nunca esqueceria dos seus insultos e de como ela me tirava do sério.

Seojun disse, virando-se novamente e encarando Nalí, que o observava com atenção.

Lembranças On

27/05/2015

Hanok de bukchon

Ela havia acabado de se mudar para a cidade. Minha mãe tinha me obrigado a dar boas-vindas aos novos vizinhos, já que eu era o único que não havia feito isso ainda. E assim, eu fui. Como o portão estava fechado, apertei a campainha e, como não vi ninguém, decidi esperar. Foi quando ouvi gritos.

— Agora é sua vez de passar pano no chão, Lyon!

A garota estava vestindo uma jardineira, descalça, correndo pelo gramado atrás do seu irmão.

— Eu já disse que não, eu sou o irmão mais velho, você tem que me obedecer!

Lyon gritava correndo para dentro de casa. A garota bufou, revirando os olhos, e abriu o portão, jogando toda água suja que havia no balde.

Han Seojun a encarou sério, sentindo sua preciosa pele suja e seus cabelos fedendo a cachorro molhado. A garota o encarou, largando o balde e posicionando a mão sobre a boca, segurando a risada.

— Foi mal, eu não te vi aí!

Ela dizia, retirando a mão da boca e passando a mão no cabelo do garoto. Ele segurou seu braço firmemente.

— Não me toque!

Seojun suspirou fundo, soltando o braço da garota.

— Eu não tive culpa, ninguém mandou você ficar aí na frente.

Nali dizia dando de ombros.

— Eu nem queria ter vindo, fiona Eu só vim porque minha mãe me obrigou a dar boas-vindas.

Seojun aumentou o tom de voz e logo a garota fechou o portão na sua cara.

Depois daquele dia da mudança dos novos, ele sempre observava a nova vizinha, sabia o horário que ela chegava da escola e o horário que saía. Ele passou a observá-la com mais frequência quando ela passou a ir acompanhada com um garoto para a escola.

Depois de ir ao seu lugar favorito de fliperama, ele acabou fazendo amizade com o irmão da garota e passou a ir com mais frequência para sua casa.

Porém, tudo mudou quando Han Seojun pediu dinheiro emprestado para comprar remédios para sua mãe. Lyon chegou a emprestar; ele não sabia de onde Lyon tirava tanto dinheiro, talvez a família da garota fosse realmente bem de vida.

Porém, dias iam e vinham, e nada de sua mãe melhorar. Han Seojun começou a pegar mais dinheiro emprestado com Lyon, e sua dívida ia subindo cada vez mais, até que, quando menos esperava, sua dívida estava maior do que podia realmente pagar.

O problema não foi o dinheiro, e sim o que Han Seojun descobriu sobre o irmão de Nalí. A amizade acabou a partir do momento em que ele descobriu que o irmão de Nalí estava envolvido com tráfico de drogas. E assim que soube, ele evitava Lyon a qualquer custo, e até mesmo Nalí.

Lembranças Off.

Nalí se aproximou, pegando na mão de Han Seojun, suspirando fundo e o puxando para um abraço. Han Seojun arregalou os olhos, surpreso com a atitude da garota, e abraçou-a de volta, afastando-se depois para segurá-la pelo queixo, encarando-a fixamente.

— Eu esperava você entrar na sala todos os dias. Eu te esperei por todos esses anos. Todos os dias não suportei sua ida, e não vou suportar te perder novamente.

Seojun suspirou fundo, envolvendo as mãos na cintura da garota.

— Que clichê...

Nali dizia, rindo.

— O que você achou clichê? Eu esperei todos esses anos... Ah, esquece, você é muito insuportável.

Han Seojun revirou os olhos, soltando-se da garota e virando-se de costas para continuar caminhando. Nalí puxou sua mão, agarrando sua jaqueta e encarando-o fixamente. Os dois se entreolharam, e Nali puxou sua jaqueta, selando os lábios de Han Seojun, iniciando um beijo quente e calmo. Ela sentia seus lábios macios, envolvendo seus braços em seu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo e dando passagem para a língua do garoto.

Eu não queria soltá-lo, e queria que ele sentisse o mesmo. O perfume que usava não era o mesmo que me atraía na escola; entretanto, era bom do mesmo jeito. Ali, eu não conseguia pensar em nada. Só existia Han Seojun, eu e nosso beijo. Segundos depois, e creio que não foram poucos, afrouxei meu aperto em sua jaqueta, e ele envolveu seus braços na minha cintura, deslizando suas mãos pelos meus quadris, apertando-os levemente.

Logo, Nalí o empurrou.

— Seu pervertido!

Nali o encarou indignada, batendo levemente em seu peitoral, fazendo Han Seojun soltar uma leve risada.

—Você que disse que eu estava clichê demais.
Seojun dizia em um tom sarcástico brincando com a cara da garota.

𝙒𝙝𝙮? 𝙈𝙀!-𝙏𝙧𝙪𝙚 𝙗𝙚𝙖𝙪𝙩𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora