Capítulo 62

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•meses depois, Las Vegas•


Jones arrumava a gravata no pescoço, enquanto tremia as mãos observando seu reflexo no enorme espelho. Estava no antigo apartamento na fascinante las vegas, e estava completamente ansioso para o casório. Finalmente coraline seria sua mulher, jones pensou em tudo que aconteceu no longo de sua vida. Percebeu que tinha conseguido vencer, ainda frequentava o hospital psiquiátrico mas as coisas se tornaram suportáveis. Coraline tinha transformado sua vida medíocre, ela tinha lhe presenteado com as garotinhas mais lindas do mundo. Observou abby invadir o quarto com um vestido longo e correr na direção do pai. Jones abaixou-se e abraçou a filha pegando-a no colo.

- você está lindão papai- Abby olhou para o homem admirada e depositou um beijo carinhoso no rosto de jones.- a mamãe vai se apaixonar mais... Você é um príncipe.

- obrigado, meu amor!- jones rodou a filha no ar ouvindo os gritinhos da menina. Olhou para entrada do quarto e viu a mãe e eleanor chegando com às gêmeas no colo. Jones aproximou-se e admirou as filhas recém-nascidas. Analisou Abby em seu colo passando as mãozinhas no rosto das irmãzinhas e sorrindo. Edith e amelie eram uma cópia idêntica da Stuart. Jones percebeu que as garotinhas só tinham seu DNA. Mas não se importou, afinal Abby já era sua xerox,então não precisava ficar enciumado.- elas são lindas! Igual a mamãe né abby?

- sim papai... Elas são princesinhas.- Abby continuou admirando as irmãs. Jones depois de alguns minutos checou as horas e notou que precisava urgentemente ir para a igreja.

- precisamos ir.
Caminhou rapidamente para fora do apartamento, entrou no enorme veículo e ajudou as mulheres aconchegarem as três filhas na cadeirinha. Dirigiu calmamente pela avenida de las vegas escutando uma música pop no rádio enquanto pensava na stuart. Simplesmente não conseguia esquecê-la por nenhum segundo, aquela mulher tinha um gigantesco papel em sua vida e jamais aquilo mudaria. Quando reparou, já estava em frente a enorme igreja, rapidamente estacionou o carro e saiu, abriu a porta de trás e ajudou as mulheres descerem, depois pegou abby e as duas nenéns. Na igreja encontrou todos amigos e conhecidos, tinha pessoas de vários países ali. Até mesmo um pessoal brasileiro. Acenou para todo mundo e fora ficar perto dos padrinhos e madrinhas.

- que cara azeda é essa james?- nicolo soltou perto do púlpito com a roupa social impecável. Uns meses atrás o italiano tinha procurado o casal em moscou e desculpado-se pelas mancadas que tinha deixado. No começo o casal ficou cismado, mas depois perdoou-o e retornaram a amizade. Afinal, todos eles eram família.- coraline vai meter a porrada em você quando chegar. Então melhore essa porcaria aí.

- é então, parece que está cagado- Peter disse observando gavino e beniamino quase quebrando a igreja com risadas altas e alvoroço.- coitada da stuart, ter que acordar todos os dias e se deparar com esse bicho do mato.

Jones ouvia as piadas revirando os olhos, tinha vontade de quebrar os dentes dos amigos, mas não queria estragar o momento especial e único da noiva.

- que tal vocês todos irem para os quintos? É logo ali.- jones apontou para porta escutando as pessoas ao seu redor gargalhando e zombando mais ainda de si.- misericórdia... Vocês não me erram nem no dia do meu casamento. Puts grilo, quando eu voltar da lua de mel, vou disciplinar todos. Principalmente você johnson, ultimamente o sr está com muito fogo nessa bunda branca.

- toma peter- stacy disse segurando o filhinho nos braços, o esposo olhou para ela com sarcasmo.- não sabe ficar com a língua na boca.

Amor cruel Where stories live. Discover now