CAROLINA MAIA LOMES:
-- Do que vocês estão falando? -- Pergunto já me levantando.
Vou até a cozinha e pego o kit de primeiro socorros. Volto para a cozinha e me sento na frente do meu pai.
Pego um algodão e molho com soro. Pego no rosto do meu pai e começo a limpar os ferimentos.
-- Querida, não precisa fazer isso. -- Tenta me parar.
-- Por que o tio te bateu? O que tu aprontou? -- Tiro o algodão quando ele faz careta de dor.
-- Não foi eu que bati nesse idiota. -- Tio Lucas diz nervoso.
-- Se na foi o tio, quem foi pai? -- O encaro.
Sinto ele nervoso, suas mãos estão tremendo, ele passa toda hora a língua pela boca.
-- Pretinha, eu queria... -- Ouço meu celular começar a tocar.
Me levanto e pego o mesmo, o número é desconhecido.
Ligação:
-- Alô? --
-- Aonde você está? -- Fico confusa quando a voz do irmão do meu chefe.
A voz dele estava um pouco abafada, ele estava ofegante.
-- Na minha casa. Por.. --
-- Rua XXXXXX, N° 855.. Vêm. Logo.-- Diz e ouço um gemido de dor.
-- Espera, mas.. -- O desgramado desligou na minha cara.
Ligação:
Bufo de raiva e me viro para os dois homens a minha atrás de mim.
-- Papai, vai tomar um banho. Vou fazer algo para comer, levo no seu quarto. Tio Lu, vai para o quarto de hóspedes. -- Falo já indo para a cozinha.
-- O que aconteceu? -- Papai pergunta.
-- Um.. Amigo me ligou, e pelo que parece ele está precisando da minha ajuda.. --
-- Você não tem amigos. -- Tio Lu diz.
-- Tenho sim, ta bom. -- Faço bico.
-- Desde quando? -- Arqueia uma das sombrancelha.
-- Des do.. dia que comecei a trabalhar. -- Dou de ombros. -- Agora vai os dois para o quarto. -- Aponto paga a escada.
-- Precisamos conversar, querida. -- Papai fala.
-- Nós iremos.. Só espere um pouco. Vou lá e volto rápido. --
-- Pelo menos até lá, você deixa de ser medroso e fala logo. -- Fala e sobe.
Começo a preparar o suco para eles. Olho para cima e vejo meu pai olhando para baixo.
-- Só.. Não me odeia, ta bom? --
-- O quê? Do que você está falando pai? --
--.... Quando você chegar, conto tudo para você, toda a verdade. Dessa vez sem mentiras. -- Fala e sobe.
Mas o quê?
Deixo isso de lado por um tempo, e termino o lanche deles. Coloco as coisas em uma bandeja e subo.
Passo no quarto do meu tio primeiro, assim que entro, não o encontro no quarto, mas ouço o barulho do chuveiro.
Deixo as coisas dele no criado mudo, e saio do quarto indo para o do meu pai. Entro e também no o vejo no quarto.
Vou até a cama dele e assim que coloco as coisas em cima do criado mudo, vejo umas oito pastas ali.
Uma tinha uma pequena fita vermelha, quatro eram amarelas e três verdes.
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Minha gordinha
Fanfiction-- Você não tem esse direito de brincar comigo assim.-- Diz chorando. -- Eu não estou brincando! Quantas vezes tenho que dizer que quero você? Quero que seja minha, somente minha! -- ➕ 🔞 Livro 1- Meu velho mafioso livro 2 - Minha gordinha Livro 3...