Capítulo 23

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-- Senhor?

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-- Senhor?.. Senhor? -- Vejo a silhueta do Vicenzo, mas estava turva e sua voz abafada.

Ou é meu ouvido que parecia que estava sendo tampado. Minha cabeça está explodindo.

-- Senhor? -- Ele toca meu ombro me tirando dos meus pensamentos. -- O senhor está bem? -- Pergunta preocupado.

Me levanto cambaleando um pouco, me apoio na mesa e passo a mão na cabeça, sinto algo quente na mesma.

Sangue...

-- Senhor? -- Respiro fundo.

Olho para o homem ao meu lado. Ele estava tão fodido quanto eu. Seu nariz e boca estão sangrando, noto ele tentando se manter de pé.

-- Senta. -- Mando, fazendo ele me olhar confuso. -- Alguém se feriu? Além de nós, é claro. --

-- Somente mais dois, senhor. Eles estavam passando perto na hora. -- Balanço a cabeça.

Olho para a maldita caixa que me trouxeram. Faz três semanas que vim para a Itália.

Nos primeiros dias, tive uma reunião com o concelho. Eles foram claros no que eles queriam, o " trono" da máfia italiana não pode ficar vazia, e como eu sou o único com o sangue daquele maldito do meu pai de sangue, sou obrigado a comandar.

Deixei bem claro para eles também que os mesmos não mandam e desmandam em mim, podem falar o que querem, mas não significa que vou obedecer.

Meu único objetivo aqui, é não me separar da minha bombom, porque o resto que se foda..

A mansão reconstruída, ela é bem espaçosa e confortável, exala mais luxo do que você possa imaginar.

Hoje pela tarde, estava resolvendo algumas coisas da máfia, quando um dos soldados trouxe uma caixa preta pequena.

Ela estava aberta, já que eles precisavam saber o que é para depois me entregar, só que como eles não acharam nada de mais, trouxeram.

E realmente, quem ia parar a merda de um urso negro, com a boca e os olhos costurado.

Achei estranho, quando peguei o urso, achando que tinha algo dentro dele, a caixa começou a transmitir um som.

Vicenzo que me tirou a tempo de perto da caixa, se não era para eu tá igual ao urso agora, sem cabeça.

-- Quem mandou essa merda? -- Jogo o pelúcia em cima da mesa, ou o que sobrou dela.

-- Estamos investigando. -- Fala e se levanta.

-- Não vai precisar. -- Falo e me abaixo pegando um papel que estava no chão.

"Gee my kleindogter 'n drukkie."

-- Manda um abraço a minha neta? -- Leio um pouco confuso. -- O que isso? --

-- Senhor? -- Xavier entra correndo ofegante.

Minha gordinha Where stories live. Discover now