"It's our secret."

011

Nova York 📍
2024

Eu poderia dizer que a palavra que me descreve agora é: Exausta.

Fiz duas viagens em 24 horas, De Sokovia fui pra Madripor encontrar a Sharon e pegar um pendrive pra rackear os satélites para o Sam com um contrabandista e ainda tive que brigar por isso. O salto do coturno que ganhei de presente do homem teimoso que eu beijei ontem, quebrou. Meu traje estava rasgado e nesse exato momento, eu tinha acabado de chegar em Nova York pra saber quem é Mistério e porque o Peter tinha matado esse cara.

Tudo que aparecia na televisão era o maldito vídeo que fez todo mundo descobrir que o garoto é o homem aranha e agora, também seria um assassino.

Eu entrei em pânico, Bucky entrou em pânico, meu pai entrou em pânico, a tia May entrou em pânico.

Foi uma confusão total.

Estava entrando na delegacia e meu pai, junto da May e Mj estavam na porta me esperando. Eu mancava com uma das pernas pela falta do salto e sentia o meu rosto queimar por conta do soco que tomei mais cedo. Grande dia hoje, grande dia.

- Cadê ele?

Foi a primeira coisa que eu disse e que fez todos eles olharem pra mim assustados com o meu estado

- Você tá horrível. - Meu pai diz e deixa um beijo na minha testa - O que aconteceu?

- Obrigada pai, sempre muito gentil. - Revirou os olhos e passo os braços pelo seu corpo - Longa história.

- Oi senhorita Stark. Não sabia que vinha.

May segura minha mão carinhosamente e eu retribuo, saindo do abraço do meu pai e caindo no dela

- Oi May. Como você está?

- Estou bem. E você? O que houve com você? Tá toda machucada, querida.

Suas mãos vem até meu rosto e ela analisa cada pintinha existente ali, preocupada.

- Estou bem. Ossos do ofício. - Sorrio, afastando suas mãos carinhosamente. Meu olhar cai sobre a garota tímida atrás da May, que eu reconhecia por MJ, tinha visto poucas vezes e na maioria foi por foto. - E aí.

Ela acena com a cabeça, me cumprimentando, em seguida o outro amigo de Peter aparece que eu reconheço ser Ned.

- Temos que entrar, o garoto tá lá sozinho.

- O que? - Pergunto meu pai assustada - Como assim sozinho?

- Não podíamos entrar sem um advogado. - May começa, incerta - Seu pai não queria um advogado qualquer.

- Por isso mesmo que eu te liguei. O advogado da nossa família tá nas Bahamas e pra ele viajar até aqui levariam dois dias. - Meu pai argumenta, tirando o óculos escuro do rosto teatralmente - E você, meu amor, é advogada.

- Eu não sou advogada.

- Você é formada em direito, então, por lei, você é sim.

- Pai! Eu nunca atuei. Eu nem lembro mais o que eu estudei. - Passo a mão na testa, nervosa - Porque não chamou qualquer outro daqui de Nova York? Tenho certeza que tem pessoas que pod-