Cap 7 - Fica esperto, mlk

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Depois do bafafá que rolou pela vila sobre o azulado, o metkayna pediu ao seu pai para que ele fizesse Noan pedir desculpas a toda a vila durante um discurso que o olo'eyktan faria no dia seguinte.
A mãe do na'vi desnaturado ficou horrorizada ao saber, em uma conversa a sós com Jake, que seu filho tinha abusado de seu namorado. Ela pediu desculpas infinitamente, por mais que o Sully tenha a assegurado que ela não era a culpada.
Ela se desculpa pelo ocorrido até hoje.

Quanto mais os dias se passavam, mais Aonung e Neteyam eram vistos juntos. Eles haviam virado melhores amigos.
Quando perceberam, já havia passado 2 meses que eles eram inseparáveis.

Nós já sabemos que o pobre coração de Aonung vem sofrendo por Neteyam a muito tempo, e agora que eles estão sempre juntos, parecia que o metkayna tinha até desenvolvido um certo tipo de dependência pelo omatikaya.
O que, neste caso, não era tão ruim, já que Neteyam também desenvolveu uma dependência afetiva pelo esverdeado.

Eles viviam trocando suas bijuterias, como eles tinham várias, eles gostavam que compartilhar entre si. Mesmo que nem os casais faziam isso, eles ficavam felizes em usar um ou mais itens de seu amigo.

Neteyam já foi questionado tantas vezes sobre os acessórios de Aonung, que Neytiri já sentia que um clima estava rolando entre os jovens. As mães sempre sabem de tudo.

A única pessoa que estava odiando a aproximação dos dois - além de Lo'ak, claro - era Tsireya.
Ela não era egoísta ou super protetora com seu irmão. Ela apenas não aguentava mais ouvir ele divagando sobre como o Sully era perfeito.

- Mas que saco, Aonung! Já fazem 3 horas que você só fala do Neteyam! - ela se levantou em um impulso da cadeira improvisada - Eu já entendi que ele é lindo, simpático, fofo e aquelas coisas safadas que você falou. Eu não quero mais saber! - colocou as mãos nas orelhas.

- Ahh Tsyyy - começou manhoso e foi cortado pela irmã.

- Você acha que é fácil ouvir você falando do Neteyam todos os dias?

- Me deixa ser baitola. - falou deitado no meio do chão com os olhos fechados e os braços jogados. Ele parecia um bêbado.

- Seja baitola com ele, então. Se gosta dele, por quê não o corteja?

Ele rapidamente abriu os olhos,  era como se uma lâmpada se acendesse em sua mente.
Ele pulou do chão com muita euforia e abraçou a irmã, que ficou com medo por um segundo e logo o abraçou de volta.
- Você é genial, irmã! Lo'ak é muito pouco pra você. - disse carinhoso.

- Ai, me deixa. - revirou os olhos - E obrigada. - deu seu típico sorriso gentil.

Ele saiu de seu marui determinado. Mesmo em poucos minutos ele já teve uma ideia de presente.

Ele foi brutalmente até um grupo de meninas. Elas estavam sentadas em uma espécie de mesa na sombra, enquanto faziam enfeites com flores.
Elas o viram se aproximando.
Cara fechada.
Pisadas fortes.
E muita determinação.
- Eu não acredito que ele tá vindo na gente! - sussurrou uma das menina em desespero. Elas eram caidinhas pelo herdeiro.

Ele bateu sua mão direita na mesa e se sentou junto a elas, ficando em silêncio.
Uma corajosa resolveu iniciar um bate papo.
- E-então, tudo bem?

- Eu quero fazer uma coroa de flores. - disse mudando completamente seu semblante para um olhar inocente e olhando fixamente para cada uma delas. - Vocês podem me ensinar?

Aquilo foi a coisa mais inesperada que elas podiam imaginar. Ainda mais porquê geralmente os machos pediam para elas lhe darem as coroas de flores para que eles presenteassem alguém.

𖣔 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎-𝑚𝑒 𝑁𝑒𝑡𝑒𝑦𝑎𝑚𝑜𝑢𝑟 𖣔 Onde histórias criam vida. Descubra agora