Cap 8 - Permitido

236 19 15
                                    

°•°•°•°•°•° Autor/a °•°•°•°•°•°

Havia se passado apenas poucas semanas e Aonung, influenciado pela irmã, resolveu que iria por um fim no que sentia. A angústia de não se declarar estava o consumindo. Ele estava resolvido de que ia contar seus sentimentos naquela noite e ele não hesitaria.

Chamou o omatikaya no mesmo dia. O avisou que ele passaria em seu marui de tarde e o levaria para conhecer uma caverna. O que, na verdade, era papo furado. Ele só queria uma desculpa para se declarar na floresta. Onde ninguém os veriam ou ouviriam.

O tempo passou rápido, até demais. E agora ele estava esperando Neteyam vir até si na porta do marui dos Sully.

- O que vão fazer? - um Jake se intrometeu na situação, mas permaneceu sentado no chão, brincando com Tuk de restaurante, onde o tratamento ao cliente era péssimo e os preços eram altíssimos.

- Ele vai me levar para ver uma caverna. Ele disse que ela é cheia de pedras brilhantes! - disse o azulado

- Hum. - encarou Aonung, que já estava sentindo uma pressão vinda do maior, mas ela foi interrompida por uma mãe feliz vindo dar tchau ao seu filho e o desejando uma boa aventura. Pós isso, deu um sorriso confirmativo e esperançoso para Aonung.

Os dois amigos saíram da vila e adentraram a mata. O metkayna só conseguia pensar em como seu Neteyam era fofo quando estava empolgado e feliz.
Quando se lembrou que não tinha nenhuma caverna, resolveu contra logo a verdade ao outro. Ele não queria adentrar muito na floresta.

- Neteyam. - Chamou-o, parando de andar, quando percebeu que tinha a atenção do mais velho voltada para si, prosseguiu - na verdade... - ele estava nervoso - não tem nenhuma caverna.

O Sully franziu as "sobrancelhas" e lançou um olhar confuso e um pouco triste. Ele realmente queria ver aquela caverna.

- Eu só queria te contar uma coisa - quanto mais ele pensava, mais sua garganta se fechava pelo medo de ser negado. Então, ele resolveu não pensar e falar tudo que viesse em sua mente da forma mais rápida que pudesse. - Eu te trouxe para a floresta porquê eu não queria que ninguém ouvisse o que eu queria te dizer. - deu uma leve pausa - eu... Eu te amo, muito...

- Eu também te amo, Aonung. - disse simpático e com um sorriso carinhoso no rosto.

- Não, não é esse "eu te amo". - pegou nas mãos do azulado e o olhou profundamente. - Eu realmente te amo. Você é o na'vi em que eu sinto afeição. O na'vi que eu me apaixonei no primeiro mês desde que chegaram. E eu não posso viver sem te contar isso. Você é o mais especial na minha vida e eu queria poder te abraçar e te proteger de tudo. Eu te faria o na'vi mais feliz de Pandora. Quando você faz meu coração acelerar eu me sinto nervoso e angustiado por nunca te contar sobre meus sentimentos, por isso que agora eu tô te contando tudo isso. - quanto terminou, um silêncio pairou sobre os dois.

Neteyam se encontrava com os olhos arregalados e seu nenhuma expressão para que Aonung soubesse se ele retribuía ou não seus sentimentos. Esses meros segundos pareciam longos minutos para o herdeiro, que estava suando frio. Ele jurava que seu amigo ia sair correndo a qualquer momento.

Diferente do esperado pelo esverdeado, o Sully levou as duas mãos à boca. Ele estava em choque. Quais são as chances dele começar a gostar de um na'vi e esse na'vi se declarar depois de 1 mês?
- Eu também gosto de você. Acho que te amo mais do que devia. - Confessou e tirou as mãos que tampavam seu honesto sorriso e se aproximou de seu amado aos poucos. Quanto estava perto o bastante, envolveu e foi envolvido em um abraço carinhoso e cheio de emoções.
Pode sentir algumas gotas caindo em seu ombro, o que fez com que ele desfizesse o abraço, olhasse para o amigo e perguntasse preocupado.

𖣔 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎-𝑚𝑒 𝑁𝑒𝑡𝑒𝑦𝑎𝑚𝑜𝑢𝑟 𖣔 Where stories live. Discover now