Capítulo 21

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— Oi... — Falei assim que entrei em casa, no sofá estava Sasuke entre Obito e Hinata, Deidara estava sentado no chão entre as pernas do -quase- namorado, meu irmão Shino estava no outro sofá e ria de alguma coisa, meu pai Minato estava em sua poltrona e Kankuro estava no colo de Kiba na ponta do sofá.

— E aí? — Meu pai falou sorrindo e ficando de pé, ele veio até nós e me deu um beijo na testa, quando seguiu até meu pai Fugaku, deu um selinho rápido e sussurrou algo em seu ouvido, algo que parecia ser de conhecimento de todos, menos do meu. — Como foi lá?

— Legal... Achei diferente. — Falei vendo todos rodeando Sasuke, me impossibilitando de ganhar sua atenção, sentei-me ao lado de Shino e fiquei um tanto chateado, já que nem Sasuke e nem meus irmãos queriam me dar atenção.

— Com essa animação? — Hinata falou rindo.

— Ele me mandou desenhar... sabiam que ele é psicólogo infantil? — Perguntei.

— Sabíamos, ele foi indicação do psicólogo do Deidara... Achamos uma boa... — Meu pai Fugaku falou sentando-se no colo do meu pai Minato. — Não gostou?

— Eu não sou criança! — Falei sério.

— Você está com a cara emburrada porque ninguém te deu total atenção... — Kiba falou rindo.

— Mentira! — Falei revirando os olhos — eu nem ligo!

Mentira, mas ninguém precisava saber.

— Então vai tomar banho e deixa o Sasuke aqui com a gente... — Deidara falou segurando o riso.

— Quem trouxe ele foi eu! — Falei encarando meu irmão.

— Meu primo, lembra? — Obito falou rindo.

— Vocês são insuportáveis! — Falei bufando.

— O psicólogo tinha que ser infantil mesmo... — Kankuro falou rindo. — Relaxa bebê... o Uchiha é só seu!

— Não parece... — Murmurei ficando de pé. — Vou tomar banho!

Ok, eu posso ter ficado chateado com a falta de atenção deles, mas poxa... Quem trouxe o Sasuke foi eu, quem deveria ganhar a atenção dele sou eu!

Abri a porta do quarto e comecei a tirar os tênis para ir tomar banho, senti braços rodearem minha cintura e a risada baixa de Sasuke.

— Alguém te contou que você é bem mimado? — Questionou.

— Eu não sou mimado! — Falei querendo não sorrir com os braços dele ao meu redor.

— Acho que seu apelido é bebê por um motivo... — Falou e eu girei em seus braços e fiquei de frente para si, passei meus braços ao redor do seu pescoço e sorri para ele.

— Eu só queria que você me desse atenção...

— Acho que você queria atenção de todo mundo! — Ele falou rindo. — Relaxa meu doce, minha atenção é toda sua...

— Sei... — Falei sentindo um beijo em minha bochecha.

— Eu tenho que conversar com você...

— Pode ser depois do banho?

— Na verdade não... se não vou ter que esperar e não gosto de ficar esperando. — Falou e eu concordei.

Ele suspirou e seus olhos estavam focados nos meus, senti um certo arrepio com aquela proximidade e a vontade de beijar ele era maior do que a vontade de saber o que ele tinha para me dizer.

— Não me beija! — Ele falou rindo.

— Então fala logo! — Falei irritado.

— Eu... Eu quero definir o que há gente tem... — Falou e tenho quase certeza de que meu coração parou por alguns segundos. — Eu gosto de você, gosto do que a gente tem, mas quero definir isso.

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