Recém contratada como secretária executiva de uma empresa petrolífera no Rio de Janeiro, Sarada Uchiha viu sua vida virar do avesso quando conheceu seu novo chefe, Boruto Uzumaki, um jovem herdeiro, de temperamento difícil e arrogante com uma péss...
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Apesar da conversa com Kio fluir de forma surpreendentemente agradável, com o rapaz contando animado sobre os problemas que enfrentou na reforma da nova plataforma ou então sobre como a sua secretária tinha resolvido pedir demissão abrindo mão do aviso prévio, para mudar-se de país e ir viver com o noivo que conheceu pelas redes sociais do outro lado do mundo. Sarada não via a hora de poder ir para casa, se jogar na cama e chorar até suas lágrimas secarem.
— ... aí do nada a Isabela se despediu dizendo que precisava viver esse amor avassalador e eu fiquei sem secretária... Você acredita? Justo na semana do feriado_ Ele comentou sorrindo, parecendo se divertir com a própria narrativa desastrosa.
A Uchiha tinha vontade de dizer que sim, ela acreditava nesse amor avassalador de Isabela e que foi justamente por acreditar tanto na possibilidade da existência de um amor tão forte assim e arrebatador, é que ela quebrou a cara, após se entregar para um homem sem escrúpulos.
Tal como Isabela, a secretária... seria engraçado, se não fosse trágico, Sarada concluiu.
Porém, seu persistente silêncio, a expressão cansada e o sorriso amarelo forçado, logo foram notados pelo engenheiro químico, a livrando de ter que participar ativamente daquela conversa.
— Eu tô aqui te enchendo com um monte de história chata... enquanto você não me parece nada bem, não é mesmo, senhorita? O que posso fazer por você? Me fala... somos colegas.
Sarada havia achado o moreno muito bonito, diferente de Boruto que possuía uma beleza estonteante e chamativa, o engenheiro fazia o tipo mais discreto e charmoso, além de ser extremamente gentil e educado. Por esse motivo havia permanecido tanto tempo escutando ele tagarelar.
Foi uma boa distração, pelo menos assim ela não pensava nos últimos acontecimentos da manhã. Mas, com o tempo, sua cabeça começou a latejar e seus olhos inchados do choro recente, incomodar por demais.
— Senhor..
— Me chame de Kio! Nada de senhor. Mesmo se eu fosse seu superior odiaria que me chamasse assim! Me faz sentir como se eu fosse um velho barrigudo de cinquenta anos. _ Ele tentou brincar a fim de tentar fazê-la sorrir.
— Certo...Kio! Obrigada pelo chá...eu realmente estava precisando, mas agora preciso ir para casa, se não se importa. _ Sarada informou levantando-se para poder pedir um táxi no ponto próximo da cafeteria, quando ele a interrompeu.
— Claro! Eu te levo.... Faço questão. Não me sinto confortável em te deixar ir embora sozinha neste estado...Vem comigo. Meu carro está estacionado no subsolo da empresa._Kio estendeu novamente o braço para a Uchiha que sabendo que ele não desistiria aceitou mesmo contrariada.
(...)
Andando de um lado para o outro dentro de sua sala enquanto o pessoal da manutenção trocava as portas de vidro quebradas, Boruto bufava extremamente irritado com vontade de cometer um assassinato a qualquer instante, devido ao atraso de Kio para a reunião e muito mais por saber que ele esteva na companhia da sua garota, a sua Sarada, aquela cuja a imagem chorando torturava sua mente, minuto após minuto.