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CAPÍTULO DOIS !
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• 94, DEPOIS DA CONQUISTA
Segurando com firmeza o recém-nascido que embalava em seus braços, o príncipe Daemon emergiu da ancestral sede da Casa Royce. No limiar da partida, a guarnição do castelo ousou interpor-se em seu caminho. O olhar do príncipe, rebelde e hostil, encontrou o dos guardas, e naquele instante, um rugido poderoso ecoou dos céus. Caraxes, o dragão, circundava o castelo, as asas vermelhas desenhando arcos majestosos.
— Abram passagem, imbecís! — bradou Daemon, desembainhando a Irmã Negra. E com uma destreza singular, segurava a filha nos braços. — Antes que eu ceife todas as suas cabeças e entregue vossos corpos a Caraxes.
Eram cerca de quinze guerreiros e dez arqueiros, mas o príncipe Targaryen enfrentava-os sozinho. A despeito de sua habilidade e destemor, a desvantagem numérica era inegável. Ainda assim, ele sustentava a pequena herdeira, com dias de existência, como um tesouro frágil. Os Targaryen, sangue de dragão, eram senhores de criaturas aladas. Caraxes, o Wyrm de Sangue, lançou uma rajada de fogo no firmamento, preparando-se para descer.
— Para onde pensa que vai com essa criança, Marido? — a voz solene de Lady Royce soou, acompanhada de mais soldados.
— Minha doce vaca de bronze. — respondeu Daemon, sarcástico — Eu ansiava por não te encontrar. — As espadas avançaram, e as flechas se apontaram.
— A menina me pertence — declarou Rhea, aproximando-se com os braços estendidos.
— Não. — retrucou Daemon, erguendo a Irmã Negra para impedir a aproximação de Rhae. — Aestrya é uma Targaryen, não uma Royce. Ela não viverá neste lugar.
— E onde ela residirá, Daemon? Quem a criará? Você? — o deboche tingia as palavras de Rhea Royce.
— Um dragão deve crescer à luz das chamas, esposa. Não entre vacas e ovelhas.— o platinado manteve a compostura.
— Não é senhor de coisa alguma— rebateu Rhea, despejando verdades cruas sobre Daemon. — Entregue-me minha herdeira. Não precisa dela. Não terá de encará-la novamente. Não era isso o que sempre desejava ? A ausência de responsabilidades?