Capitulo trinta e dois

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CAPÍTULO TRINTA E DOIS
"Você realmente quer ir para lá?"

-Vou perguntar de novo.

O ar no pequeno bunker em que estávamos reunidos era sufocante, mas meu olhar não vacilou, mesmo que esta fosse a décima milésima vez que questionei esse homem.

-Onde você conseguiu o relógio.

-Chomouda is Yu kom Skaikru?–Foi a resposta que recebi, e rosnei, cerrando os punhos enquanto Phia avançava de seu lugar, encostada preguiçosamente na parede.

-Ai, devo emo.–Ela falou lentamente, a língua estranha soando como um jargão aos meus ouvidos. Fiz um pacto na primeira vez que questionei esse Grounder de que eventualmente aprenderia a língua deles. Estava me deixando louco sem saber o que dizer.

-Você é uma vadia.– Seu tom tornou-se áspero, mas Phia não vacilou.

-Talvez Ai laik, ba Yu é melhor dizer a Finnick.

O homem suspirou profundamente, baixando a cabeça. Quando ele olhou para mim, seu único olho estava ardendo e seus lábios formavam uma linha apertada.

-Eu te disse, encontrei fora do seu acampamento.

-Isso é mentira,– me aproximei ouvindo os sons de repulsa de Finn. Eu levantei o relógio que estava em minha mão bem na frente de seus olhos, minhas palavras baixas e perigosas. Nunca me senti assim antes, porque também nunca tive um motivo. Este homem sabe alguma coisa sobre onde Clarke está, e serei amaldiçoado se não descobrir onde fica esse lugar. -Onde está a garota que estava usando este relógio?

Nenhuma resposta.

Eu zombei.- Sinto muito, você quer uma descrição física? Vamos ver, hum...– Eu recuei um passo,-loira, pálida, mais ou menos– Levei minha mão ao queixo,-sim, alta.

-Ok, isso é insuportável.– Murphy gemeu dramaticamente, jogando a cabeça para trás,- ele está obviamente mentindo, talvez você devesse parar de perguntar tão gentilmente.

-Cale a boca, Murphy.– Bellamy e eu dissemos exatamente ao mesmo tempo. Foi o outro garoto quem decidiu falar em seguida, e sua voz era naturalmente mais assustadora que a minha.

-Sabemos que você levou nossos amigos, nós sabemos. Apenas nos diga onde eles estão.

Finn parecia ter outras ideias, pois antes que eu pudesse reagir, ele murmurou algo baixinho e passou por mim, tirando a arma do cinto e acertando-a na testa do Grounder. Eu pulei, meu coração voando para a garganta em estado de choque enquanto Finn gritava.

-Responda a maldita pergunta!

-Porra...– Amaldiçoei em voz alta enquanto Bellamy e eu corríamos para frente, cada um de nós agarrando um dos braços de Finn e o levantando para trás. O rosto de Finn ficou com um tom anormal de vermelho enquanto ele lutava em nosso aperto.

-onde está a garota que estava usando o relógio?

-Finn, pare!– Bellamy ergueu a voz para ser ouvido em meio à comoção. O braço de Finn voou assim que eu afrouxei meu aperto, e eu me joguei para trás para evitar levar um tapa, caindo acidentalmente contra Monroe, que gritou e empurrou minhas costas.

-Desculpe.

-Você não quer fazer isso–, avisou Bellamy, enquanto meu rosto ficava vermelho e eu cruzava os braços sem jeito.-Existem algumas linhas que você não pode descruzar.

Voltei-me para Monroe.

-de novo, desculpe.

Finn respirou fundo, seu peito subindo. Bellamy esperou um momento e eu observei cuidadosamente até que o rosto de Finn voltasse à cor normal.

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