CAPÍTULO 01

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Um ano e meio atrás

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Um ano e meio atrás...

O lugar está barulhento demais e eu ainda procuro meu irmão pela multidão. Nos cantos escuros vejo alguns casais se beijando e na pista pessoas dançando e sorrindo, Samuele insistiu para que eu o encontrasse aqui para nos divertimos, eu me atrasei uma hora e meia. Sai tarde do treino e estou exausta, mas precisava vir, se eu não viesse seria o meu terceiro furo no meu irmão. E por falar nele, tenho a leve impressão de ter visto ele levando uma garota para um desses cantos escuros da boate.

— Deixa eu adivinhar, te deram um bolo?

Viro meu rosto para trás e tenho que levantar a minha cabeça para encarar o dono da voz e, mio dio. Ele tem um sorriso alinhado e perfeito nos lábios e eu apenas retribuo, simplesmente sorrio de volta para ele, seu sorriso se aumentou e logo depois ele piscou os olhos e se inclinou para me encarar mais de perto. Como eu esqueci completamente o que ele perguntou, eu finjo que não ouvi.

— Desculpa, o que disse? — Ele sorri mais, será possível que cada sorriso dele o meu corpo tenha uma reação diferente? Eu nem o conheço.

— Eu perguntei — ele grita um pouco mais alto perto do meu rosto, deixando uma distância segura — se te deram um bolo!

— Oh, não! Na verdade, eu acho que quem deu o bolo fui eu — eu grito de volta e o sorriso dele continua ali — era para encontrar meu irmão aqui!

— Já tentou ligar para ele? — De fato, não tentei, então eu maneio a cabeça, mas decidi esconder que talvez eu tenha o encontrado — eu desci dali de cima — ele aponta para a área vip — só para fugir de uma garota que insistiu em dizer que peguei a namorada dela — solto uma risada.

— E você pegou?

— Juro que não! — Nossa conversa se resume a gritos — mas acho que ela não está mais lá, então se quiser pode subir comigo e entrar em contato com seu irmão. Lá tem uma área menos barulhenta.

Ele aponta com a cabeça para que eu o siga. Então lembro das minhas regras, eu mesmo pego minha bebida após ver o barman fazer o drink, e nunca em hipótese alguma usar drogas, e por fim, não aceitar transar de primeira. Eu sigo o senhor bonitão que abre caminho para mim entre a multidão, ele anda de um jeito despojado, usa uma camisa de manga curta e na frente tem os dois primeiros botões abertos, seu braço direito tem uma continuação de uma tatuagem, aposto que ela cobre parte do seu peitoral, ou todo ele, no seu braço esquerdo tem algumas tatuagens aleatórias também.

Ele é bem alto, na verdade, qualquer pessoa maior que um metro e setenta é maior que eu. Mas ele tem um porte atlético, pode ser jogador de futebol. O cabelo dele é liso, é uma mistura de cores, um mel com castanho escuro ou algo do tipo, combina com ele. Ele cumprimenta todos pelo caminho enquanto eu tento não ser reconhecida, sempre virando meu rosto. Não quero que saiam boatos meus por aí.

Por fim, chegamos a uma escada e ele fala algo para o segurança e aponta para mim. Imediatamente, o homem grandão abre espaço e nós subimos as escadas, aos poucos o barulho da música alta diminui e sinto cheiro de bebida forte e cigarro, mas estou bem com isso, é só não aceitar nada de ninguém. Sigo-o até o outro lado da sala, onde tem alguns sofás pequenos e confortáveis. Respiro fundo e me sento ali sem perguntar se posso, ele sorri e senta ao meu lado.

Sob as luzes dos holofotes- duologia Apenas irmandade Livro 01Onde as histórias ganham vida. Descobre agora