Após ressoar do tiro, Bonny deu um rápido salto para trás ao mesmo tempo que recarregou sua munição.
— Engole bala, seu molusco maldito!
Anne Bonny puxou o gatilho sem pena, o mais rápido que podia, e o mais forte também. A visão de Davy Jones ficou coberta por balas.
Todos, para a sua irritação e decepção, foram rebatidos por Davy Jones ao balançar violentamente sua trombeta. O deus que não perdeu tempo, partiu logo com um golpe de cima para baixo com uma espada que estava na parte de trás de seu cinto.
A pirata com seu grande e rápido raciocínio estratégico, em um pensamento rápido, desvia do golpe que seria desferido pela espada, ao mesmo tempo que segura o braço do terror dos mares. Isso para a mesma com sua pistola, lançar mais uma série de tiros, aproveitando-se que a trombeta é uma arma pesada e demoraria para Davy Jones a atacar com ela. Uma tática perfeita.
— Será que o nosso participante Davy Jones morreu? — comentou Gabriel aproximando-se um pouco mais do solo, o suficiente para ver melhor a situação.
O sangue de Davy Jones jorrou como água saído de uma torneira, a humana ficou encharcada. Mesmo para alguém muito resistente, seria quase impossível sobreviver aquilo.
— Garota, não pense que vai me matar só com cinco ou sete tiros. — afirmou o deus com um sorriso de ponta a ponta em seu rosto, ao mesmo tempo que desfere um esmagador quebra crânio com sua trombeta, o que jogou a pirata pro outro lado da cidade.
A arquibancada de humanidade entrou em choque. Como alguém poderia sobreviver aquilo? Mesmo um deus.
Os deuses pouco importavam-se com a causa de Davy Jones não morrer, somente com sua vantagem sobressalente.
— O contra-ataque do terror dos mares foi avassalador! — Gritou Heimdall, surpresa como todos. Ninguém esperava por aquilo.
— Sabia que ele não iria nos decepcionar. Acho que a luta acabou. — afirmou Andrômeda, feliz pensando que já estava ganho.
— Está cega? Olhe direito, mestiça. — apontou Athena em direção aos escombros, que eram arremessados para longe.
Anne Bonny levantava-se, limpando o sangue de seu rosto.
“ O infeliz… “ pensou a pirata, tonta e desnorteada com aquele golpe. Cambaleava em passos rápidos para ganhar tempo.
“ Ei Bonny, parte pra cima! Não seja covarde! “ Gritou Sanngrior com sua parceira mentalmente.
A pirata com um tapa forte e violento em sua cabeça, voltou ao normal. Colocava as mãos em algumas costelas que haviam quebrado-se, ao mesmo tempo que ganhava tempo para recuperar-se um pouco mais e entender como Davy Jones não havia morrido, jogando bombas de fumaça e espreitando-se entre os becos escuros aproveitando a distração momentânea.
A pirata, logo quando pensou em atacar, ouve um estrondo absurdo. O ressoar de uma trombeta ensurdecedora que fez o mesmo som reproduzido de uma baleia cachalote, entretanto extremamente mais amplificado.
Todos que assistiam, taparam os ouvidos e mesmo assim sentiam como se seus tímpanos fossem ser estourados a qualquer instante.
Anne sobe em cima de uma construção ao fim do toque, com uma pistola com uma corda de escalar, para obter melhor visão e noção do campo, mas o que viu a chocou foi algo completamente absurdo.
Centenas… não, talvez milhares de espectros azuis estavam rodeando completamente a cidade.
— Finalmente. — afirmou Athena, ao mesmo tempo que abria seus olhos voltando seu foco a arena.
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Ragnarok - O Fio da Última Esperança
RandomOs deuses se reúnem a cada mil anos para decidir o destino da humanidade, e resolveram realizar um torneio do qual decidirá a sobrevivência de todos os humanos. É uma obra inspirada em Shumatsu no Valkirye, entretanto com trama, roteiro e personagen...