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Sunny Leclerc

Soltei um grunhido irritada tentando levantar Max do chão que estava deitado e gargalhava sem parar. Ele estava achando toda a situação o máximo. Quanto mais eu estava decidida a manter minha distância do loiro parecia que mais o universo colaborava para o contrário. Como já era de se esperar, Verstappen estava tão bêbado que se conseguisse formular uma frase inteira iria me surpreender. Arthur havia ido embora com Stella, Charles simplesmente desapareceu no meio da festa e não deu mais sinais, enquanto os outros pilotos estavam indo embora acompanhados de lindas mulheres, sobrando para mim a responsabilidade de levar Max para casa.

Eu nem sabia ao certo aonde ele morava e a julgar por seu estado ele provavelmente também não iria saber me dizer. Suspirei derrotada e me sentei ao seu lado reclamando baixo e sentindo seu olhar queimar em mim. O olhei e ele ainda sorria grande, totalmente diferente de quando estava sóbrio pelo paddock.

— Você é tão fraquinha. — Ele veio a caçoar e apenas me senti mais irritada. Poderia me levantar, ir embora e o deixar deitado nesse chão sujo mas algo em mim me dizia que era errado. Por mais que ele fosse um mala.

— E você ao invés de me ajudar a te ajudar fica fazendo gracinha. — Digo cruzando os braços e fecho a cara.

Ele da mais uma risada e solto um grunhido alto detestando a situação.

— Para onde vamos agora? — Ele pergunta se sentando e colocando o chapéu em sua cabeça que estava jogado ao seu lado.

— Vamos para a sua casa. — Digo virando meu rosto para o loiro, que revira os olhos. — Poderia me passar o endereço?

— Não vamos para minha casa. — Ele fala e nega com a cabeça, se levantando e vindo a ficar de pé. — Vamos para outra festa, venha.

— Max, não vamos ir para outra festa. Por favor não comece a agir feito uma criança. — Me levanto ficando de pé ao lado dele, o encarando.

Ele fecha a cara para mim e mostra a língua tal qual uma criança, me fazendo segurar um sorriso. Ainda estava brava com ele.

— Por que não? — Ele questiona e cruza os braços me olhando.

— Por que já está super tarde e você tá muito bêbado, então, por favor me deixe te levar para casa. — Solto um suspiro quando termino de falar e continuo o encarando.

— Tudo bem. — Ele fala e eu o olho supresa, mas assim que ele sorri grande minha felicidade se esvai. — Eu dirijo.

-1 Não entraria em um carro com você dirigindo nem sóbrio, quem dirá bêbado. — Falo soltando uma gargalhada e abro a porta do passageiro para ele entrar. — Entre agora, Max.

Ele resmunga alguma coisa que não entendi e vem a entrar no carro, colocando o cinto de segurança e fechando a porta. Dei a volta e entrei em meu lugar, vendo que ele tinha cara fechada.

— Estraga prazeres. — Ele fala baixinho e ainda assim consigo ouvir.

— Estraga prazeres. — Resmungo para ele fazendo uma voz mais fina e reviro os olhos em seguida.

Venho a ligar o carro saindo do estacionamento e prestando atenção na estrada, mesmo tendo pouco movimento toda a atenção era boa.

— Para onde estamos indo mesmo? — Max pergunta me olhando e aperto as mãos no volante. Ele estava brincando, né?

— Para sua casa, pedi seu endereço para George e ele me passou. — Digo dando de ombros e o olho pelo canto do olho, continuava me olhando.

— Não quero ir para casa. — Ele fala negando com a cabeça e eu o ignoro, não era questão de querer. Eu também não queria estar nessa situação.

daylight !¡ max verstappenWhere stories live. Discover now