The Reign - Um duelo entre a luz e as trevas

03.

Um ano atrás.

Sábado, 20 de novembro.

~POV Damon Skogman, 19 anos.

-E então? – questiono Cedric junto ao outro soldado.

A confusão reina no salão do castelo, do porto é possível ouvir as vozes alteradas.

-Tinha razão – o duque me responde, me entregando um bilhete em mãos – Encontramos dentro do navio do rei Adriatic, em suas acomodações.

O papel é do Sul, reconheço nossas cartas em qualquer lugar.

Como suspeitava, fomos traídos, alguém já havia os avisado sobre o casamento.

-Eles vieram preparados para atacar, senhor – Noah completa – Abatemos alguns guardas que faziam a segurança, trouxeram um carregamento de veneno.

O oeste é conhecido por suas habilidades alquimistas, produzem venenos e pequenas bombas. Gostam de fazer barulho.

-Adriatic foi esperto, quis confirmar a informação antes de fazer alguma coisa – Cedric comenta – Só não contava que você já teria se antecipado – ri.

-Mantenham silêncio sobre isso, precisamos descobrir quem está por trás – respondo, os dois assentem.

Tenho algumas pessoas em mente, mas é necessário provas.

-E a princesa?

-Quanto menos ela souber, melhor – olho para o mar – Eles estão em desvantagem, não vão atacar agora, estão seguros por enquanto.

-Os guardas que mandou já estão reforçando a segurança.

-Envie pelo pássaro uma carta ao castelo, quero que Charles investigue enquanto a família real está fora.

Um ano atrás.

Segunda-Feira, 22 de novembro.

A noite está estrelada, o clima úmido e quente, aproveito para correr na praia e colocar os pensamentos em ordem.

Todos os convidados do casamento já foram embora, restando apenas a família real do sul e a promessa de uma guerra.

-Deveria tomar mais cuidado, você não está no Sul.

-Quem se atreve?! – paro, procurando a dona da voz.

A praia está escura, é possível ver apenas a espuma branca das ondas iluminada pela luz da lua.

-Onde está o seu criado? – a Princesa Aurora pergunta.

Ela caminha jogando o cabelo para trás, saindo do mar.

Sua camisola molhada gruda em seu corpo, o desenhando.

O sorriso provocativo em seu rosto me irrita.

Todos do norte são assim?

-Está me imitando? – rujo.

-O norte é perigoso, você pode encontrar com cobras venenosas – enfatiza – Além do mais, vossa alteza não está usando trajes apropriados – diz, olhando meu abdômen.