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Pov. Harry

Já faz alguns dias que ele está aqui. Conversamos muito pouco até agora mas ele não apareceu se opor ao sequestro. Parecia estar aliviado ao saber que não voltaria mais para casa.

No primeiro dia quando eu fui ao quarto dele, conversamos um pouco. Eu fiz algumas perguntas básicas só para poder conhece-lo um pouco mais.

Descobri que seu nome é Draco, Draco Lucius Malfoy. Um bom nome, mas eu preciso ter ele com o meu sobrenome. Tem dezoito anos e é virgem. Não é como se eu fosse me importar caso ele já tenha ficado com outros alfas ou betas, realmente não me importo. Antes de conhecer ele eu também tinha uma vida.

Mas pelo que ele disse, não foi por escolha. Seus pais o amaravam em todos os cios. Isso é uma coisa cruel e o motivo de todo esse ódio que ele recebe, é só por ele ser ômega.

Claro que eu não deixarei barato, minutos atrás estava falando com Ronald e ele conseguiu localizar o lugar onde os pais de Draco moram. Não vou deixar barato, eles machucaram o meu ômega e vão pagar com isso.

No momento são duas da manhã e Draco está dormindo. Prefiro sair para fazer uma visita aos seus pais enquanto ele não está acordado, não quero que ele saiba o que eu pretendo fazer.

Não acho que ele iria se opor ao assassinato de seus pais, mas ele pode ficar com medo de mim. Isso é a última coisa que eu quero que ele sinta por mim no momento.

Por ainda ser de madrugada eu e Ronald vamos sozinhos até a casa deles, pelas informações que achamos seus nomes são Narcisa e Lucius Malfoy. Ele tem uma irmã também, Carina.

Todos daquela casa iram pagar. E eu não irei me arrepender de cortar seus pescoços.

Saímos de casa e entramos no meu carro, um Porsche preto. Ron já estava me esperando e por saber que eu gosto de silêncio não diz nenhuma palavra até chegarmos a casa.

Não fica muito longe, pelo GPS são apenas trinta minutos. E eu uso todo esse tempo para pensar, claro.

Eu tenho um estoque de armas no meu carro, nem todas eu tenho permissão para ter, mas isso não vem ao caso. Não irei usar todas, é claro. Na minha ideia eu vou usar apenas minha pistola de sempre e um facão.

Por que além de atirar neles a sangue frio, pretendo contar seus pescoços e vê-los sofrerem até a morte. No momento tenho do de quem for receber suas almas.

Ainda não sei se vou pegar as roupas do meu ômega, já que posso comprar tudo o que ele quiser. Não vai ser um problema para mim já que eu sempre quis encher ele de presentes.

Eu pretendo conquista-lo, mas percebi que não vai ser fácil. Nesses dias ele falou poucas coisas comigo e mal sai do quarto. Talvez seja porque ele está acostumado a ficar no quarto o dia todo e não ter ninguém pra se preocupar com ele.

Mas eu me preocupo, até demais. Nesses dois dias Blaise visitou ele. Draco conversa com Blaise. Mas não conversa comigo.

Talvez eu esteja com ciúme, mesmo sabendo que ambos são ômegas. Pro Blaise é tão fácil chegar nele e conversar, todas as vezes eu pergunto como ele está. Já que quase nunca vejo ele.

Eu poderia perguntar pessoalmente mas tenho medo de ser rejeitado. Um alfa lúpus com medo. Medo dos sentimentos de um ômega. As pessoas da sociedade acharam isso ridículo mas para mim é normal. Ser alfa não me faz menos humano.

Só percebo que chegamos na tal casa quando Ron toca meu braço e faz um aceno para sairmos do carro. A casa em si é razoável. É em um tom de azul claro, tem as janelas brancas e o telhado laranja. Não combina muito.

Teríamos que arrombar a porta, eu sou bom com isso. Usando apenas um prendedor de cabelo é possível arrombar a porta, ainda mais se a chave não estiver do outro lado. Bingo, consegui.

Entramos devagar para não saberem que estamos aqui, não dando tempo para eles fugirem. Não acho que conseguiriam fugir se eu cortasse suas pernas.

Eu e Ron subimos pelas escadas, o mais devagar possível. Tem um corredor com quatro portas. Provavelmente três quartos e um banheiro.

Como combinado, eu e Ron entramos nos quartos e levamos as pessoas que estavam lá para a sala. Nunca se suja um quarto com sangue.

No quarto que eu entrei estavam os pais de Draco. Perfeito, minhas principais vítimas, mesmo que não sejam vítimas, estão mais para vilões.

Levo ambos para baixo, arrastados. Ronald já está na sala com uma garota de cabelos loiros. Coloco todos ajoelhados e vejo que estão olhando para mim com um olhar de perdão.

- Me falaram que vocês machucaram meu ômega, isso é verdade?- Pergunto apenas para ver até onde podem mentir

- C-claro que não senhor Potter. - O pai de Draco diz. Não consegue nem mentir direito.

- Mentiroso. Ronald, atire. - E obedecendo meus comandos, liam atira no braço direito de Lucius.

- Irei perguntar mais uma vez. Quem de vocês machucou o Meu ômega?. – Estou me segurando para não mata-los de uma vez.

- Ninguém senhor Potter, não conhecemos seu ômega.- A mãe de Draco diz. Ela parece saber mentir melhor.

- Sério? Vocês não conhecem o próprio filho de vocês? Mentirosos, cansei de esperar. Digam suas últimas palavras no inferno. – Pego minha arma e atiro três vezes, uma bala em cada um.

Tendo certeza de que ainda estão vivos, pego meu facão e chego perto de cada um. Primeiro a mãe dele, a puxo pelos cabelos e corto seu pescoço. Um corte não tão fundo para arrancar sua cabeça, mas o suficiente para fazer um grande estrago. Em segundo seu pai, faço o mesmo procedimento porém corto suas mãos também, já que foram elas que machucaram meu ômega.

Por último sua irmã, além de usar o facão atiro em seus olhos, já que ela via tudo acontecendo e nunca o salvou. Com todos mortos e minha camisa cheia de sangue, saio da casa. Ronald vem atrás de mim.

Antes de chegarmos ao carro, eu aperto um botão no meu celular que faz a casa explodir. Boom, todos morreram em um incêndio agora.

Me jogo no banco do carro e suspiro, Ron entra no banco do motorista e liga o carro. Não quero gastar muitas palavras então apenas olho para liam e falo

- Está feito. – Ele afirma com a cabeça e eu consigo respirar tranquilamente.

A partir de agora nada mais machucara meu ômega.

Crime FavoritoOnde histórias criam vida. Descubra agora